Ao contrário do que faz a maior parte das autarquias do país, a câmara de Tomar não divulga os nomes dos estudantes a quem são atribuídas bolsas de estudo.
Com o argumento da proteção de dados, a câmara de Tomar recusa-se a revelar quem foram os beneficiários das bolsas de estudo, ficando no ar a dúvida como foram atribuídas as bolsas, se houve ou não favorecimento e se foram respeitados os critérios definidos em regulamento?
Já o ano passado “Tomar na Rede” tinha pedido a lista dos beneficiários, mas a câmara argumentou que “a informação solicitada encontra-se abrangida pelo RGPD – Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados”. A lista publicada tem apenas o número do processo e o montante atribuído.
Outras autarquias do país como Oeiras, Viseu, Coruche, Guarda, Elvas ou Albufeira, numa política em que prevalece a transparência, divulgam os nomes dos alunos contemplados com bolsas de estudo.
Em Tomar, município por norma considerado “mais papista que o Papa”, onde a falta de transparência é prática comum, não é permitido escrutinar quem recebe bolsas de estudo ou a quem é atribuída habitação social.
Veja como fazem outras autarquias do país:
Pelo menos sabemos que à vereadora Rita Freitas não entregará nenhuma. Com pena para a autarquia! Acabar o 4 ano até podia ajudar a desempenhar melhor o cargo. Mas hoje em dia a escola da vida já chega para currículo candidato a tacho político.