SociedadeDestaque

Veja como vai ficar a estrada de Carvalhos de Figueiredo (EN110)

- Publicidade -

O projeto de beneficiação da Estrada Nacional 110, entre S. Lourenço, à entrada de Tomar, e a rotunda da Zona Industrial foi apresentado no dia 11 na sede da Associação Cultural e Recreativa de Carvalhos de Figueiredo.

“Vamos lá ver se é desta”, “Para quando é que se prevê a obra?”, “Andamos há muito tempo à espera disto”, comentavam e questionavam os moradores que assistiam à apresentação.

A EN110, que atravessa S. Lourenço e Carvalhos de Figueiredo, nos arredores de Tomar, é uma estrada nacional, como tal, da responsabilidade das Infraestruturas de Portugal, mas será a câmara a assumir a obra uma vez que a estrada vai ser desclassificada.

Segundo o projeto, as principais alterações são duas novas rotundas (uma perto do condomínio S. Lourenço e outra em Vale Cabrito perto do Padel), a criação de passeios de um lado e uma via ciclável (para bicicletas e peões) do outro, instalação de novas condutas de água e esgotos e nova iluminação.

Tudo isto vai implicar expropriações e demolição de muros de dezenas de proprietários, que podem ser feitas de mútuo acordo ou por via judicial.

- Publicidade -

Na zona de S. Lourenço, junto à capela e à fonte, também estão previstas alterações que vão acabar com o estacionamento naquela área.

À volta do padrão o terreiro vai ser arranjado criando-se um miradouro sobre o rio Nabão que vai obrigar ao corte de várias árvores.

Está prevista uma zona ajardinada junto à fonte de S. Lourenço acabando-se com o estacionamento, tal como vai acontecer junto ao padrão e à capela, do outro lado da estrada.

Nessa zona o pavimento betuminoso da estrada vai ser substituído por cubos de granito como os que existem na Várzea Grande para obrigar os condutores a moderarem a velocidade.

A concretizar-se, esta será a obra mais cara executada pela autarquia, na ordem dos 9 milhões de euros, sendo apoiada por fundos comunitários.

O objetivo não é fazer a obra toda de uma vez, mas sim em duas fases.

Até lá ainda há um longo caminho a percorrer porque o projeto precisa de ter os pareceres favoráveis do Instituto do Património, da Infraestruturas de Portugal, da EPAL, do Ministério do Ambiente, entre outras entidades. O processo de expropriações também pode demorar se não houver acordo com os proprietários.

IMG 20241011 181529

Vídeo de 2018:


- Publicidade -

15 comentários

  1. Assim aconteça. A rotunda da Aral (ou na ex Aral) é nunca acontece. Por causa de um jardim duns senhoritos, prejudica-se a circulação automóvel numa zona crítica da cidade. Um local confluem 4 vias e, pasme-se, todos podem virar à esquerda. Igual só no sueste asiático.

  2. SR. ANTÓNIO PINA,
    A rotunda da Aral não avançou (nem é necessária) muito em parte porque não foi possível demolir parte do muro da casa das marchantes por oposição do proprietario, apesar da ameaça de expropriação por parte da então presidente da câmara, muito lesta nesse tipo de atitude. Esqueceu-se, porém, que o dr. Manuel Macedo é um peso-pesado, mas mesmo um peso-pesado a sério em matéria de conhecimentos. Julgo que ainda hoje a dona Anabela Freitas não tem a noção exacta da guerra judicial em que se iria meter, para no fim o resultado ser o que se vê.

    1. Sr. Carlos Martins, com o devido respeito, por favor não tente enfiar-nos a rotunda da Marchanta pelos olhos dentro. Antes de mais, conviria justificar o seu insólito “nem é necessária”, respondendo ao clássico porquê?. Depois, o cidadão Manuel Macedo, conterrâneo respeitado, até poderá ser amigo íntimo do PR ou conhecido do Papa, que as leis em Portugal são como na generalidade dos países democráticos: iguais para todos. O sr. conhece algum caso em que a justiça portuguesa indeferiu uma expropriação por utilidade pública evidente?

      1. …e quem é que lhe disse que a rotunda seria de utilidade pública evidente? Foi você que assim decidiu? Foi porque a dona disto tudo, do alto da sua fardeta de presidenta achou que sim? Você está a par do que é necessário para que algo deva ser considerado de utilidade pública? E quem lhe disse que o dr. M. Macedo resolveria a questão recorrendo a cunhas, como você dá a entender? Ou será que o que eu quis dizer é que ele tem conhecimentos superlativos ao nível de advogados, que por acaso eu até sei que tem, por interposta pessoa. Advogados daqueles que fariam os representantes da câmara de Tomar “passar uma negra” para fazerem valer a sua causa. Por último, e para terminar. Permita-me perguntar-lhe fora de qualquer utopia no que se refere à igualdade perante a justiça em que você tanto acredita: em que mundo é que você vive?

        1. Não, sr. Martins, não fui eu que decidi que a rotunda é de utilidade pública. É a realidade diária que assim o demonstra, como está bem à vista de quem não seja deliberadamente cego por conveniência.
          A julgar pelo estilo deste seu comentário, o sr Martins deve fazer parte daquele grupinho que a dada altura fez o mal e a caramunha. Primeiro fizeram um plano de pormenor que não incluía o antes existente parque de campismo. Depois, quando se falou em reabrir o dito, foram lestos a informar que seria ilegal, por não estar contemplado no tal plano de pormenor. E os srs. autarcas de então foram na conversa, porque assim lhes convinha. Mas a manobra foi mesmo tosca e demasiado denunciada.
          Agora temos o caso da rotunda dita da ARAL ou da Marchanta. A prova de que era e continua a ser indispensável, está naquelas longas filas às horas de maior trânsito. E sendo indispensável, os terrenos necessários para a sua correta implantação, não são expropriáveis por utilidade pública? Em que tribunal deste país? O sr. Martins deve pensar que aqui em Tomar somos todos néscios de nascença, com evidentes dificuldades de aprendizagem. Caso contrário não viria com a sua estranha argumentação de advogados demolidores de direitos fundamentais, e por aí adiante., o que indicia que haverá por aí incentivos oportunos…
          Terá contribuído para assustar a então presidente, mais interessada em desenrascar-se do que nos problemas dos tomarenses, como se veio a tornar evidente mais tarde, mas nem todos os tomarenses eleitos comem nos mesmos pratos.
          Quando puder, sr. Martins, mude de óculos, ou pelo menos deixe de usar os atuais, que lhe estão a pregar partidas. Basta indagar à sua volta, para constatar que serão raros os que concordam com esta sua absurda defesa de gente do passado, cujo futuro foi nos anos 60. Quando o mano mais velho debitava fantasias gongóricas no semanário local que dirigia.

          1. Agradeço a resposta ao meu comentário, que li com atenção. Do que não gostei mesmo foi da colagem que V. Exa. Faz da minha pessoa a certos interesses.. Resta-me responder-lhe na mesma moeda, dizendo que você, com a defesa tão assanhado que faz da rotunda marchantes, deve ter fortes interesses na área da construção. Se algum dia a rotunda vier a ser construída, é se a edilidade fizer um inquérito público para atribuição dum nome à dita, a minha escolha será : Rotunda Paulo Meireles.

            Passe bem.

  3. Senhor Carlos Martins:
    Começo por agradecer esta sua resposta, que o prestigia, pois evidencia que o sr. é mesmo um democrata. Aceita a crítica, mesmo eventualmente injusta, sem injuriar quem o contradita. Obrigado portanto.
    Quanto ao teor do meu escrito, não lhe peço desculpa, não há para isso, mas passo a tentar justificar. Moro num arrabalde pouco conhecido dos tomarenses -o Cu da mula- e está-se mesmo a ver o que pode sair de um buraco assim, mesmo procurando escrever com cautela. No caso que foca, o dos seus por mim alegados interesses, convirá futuramente acautelar-se, pois limitei-me a ter em conta o bem conhecido provérbio “Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele”. E o sr. tem essa tendência nos seus escritos, quiçá sem disso se dar conta. Recomenda-se mais prudência. Também na escrita, o estilo é o homem. Não há nada a fazer.
    Resta o batismo da futura rotunda, que não tenho qualquer dúvida de que será mesmo construída um dia destes, tão óbvia é a sua falta. O sr. tem razão. Sempre investi e continuo a investir na área da construção…de uma cidade mais limpa, mas próspera, mais acolhedora e mais amiga dos seus filhos, sem todavia desprezar os enteados. Ainda assim, não mereço tamanha honra de ter um nome numa rotunda. Parece-me que ficará bem melhor “Rotunda da Marchanta e da camarilha”. Faço-me entender?
    Saúdo-o com respeito, fazendo votos para possa continuar a ser feliz e assim dormir noites descansadas, sem pesadelos.

          1. Não é só o meu, sr. Martins, há por aí muitos casos. Pior aínda, casos de mau relacionamento, de más companhias. Numa terra pequena tudo se sabe…

    1. Não resvale para o disparate, sr. Martins! O sr. ia tão bem e agora, sem mais nem menos, borrou a escrita toda. O sr. sabe lá o que foi a horrível corporação, e as desgraças que causou, para agora com a odiada sigla tentar conspurcar de modo soez quem apenas procura debater serenamente consigo algumas chagas comunitárias. Deus lhe valha, sr. Martins, que a sua desorientação parece-me ser grave.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Botão Voltar ao Topo