![Surto de Covid-19 no Flecheiro flecheiro](https://tomarnarede.cdnwizard.eu/wp-content/uploads/2020/11/flecheiro-780x470.jpg)
“Existem alguns casos (de Covid-19), não chegando a uma dezena, junto de famílias que vivem no Flecheiro”, revelou a delegada de saúde, Maria dos Anjos Esperança, à rádio Cidade de Tomar.
É no Flecheiro, junto ao rio Nabão, que vivem a maior parte das famílias de etnia cigana de Tomar.
Segundo aquela responsável, os casos “estão a ser acompanhados, nomeadamente os contatos de risco destas pessoas a fim de que se possa testar”.
Na escola dos Templários, o estabelecimento de ensino com maior número de alunos de etnia cigana, teme-se que surjam contágios.
Para a delegada de saúde “era expectável o crescimento no número de casos, mas de qualquer forma não temos assim um crescimento tão grande que nos preocupe tanto como noutros concelhos, o que não é razão para aliviarmos as medidas”.
Esta notícia carece de exatidão. Há três clãs ciganos em Tomar. Os Róflin, os Pascual e os Fragoso. Destes, só os Fragoso se mantêm no Flecheiro. Os outros dois já foram realojados pela câmara, em diversos outros locais da cidade e do concelho.
Nestas condições, escrever que “É no Flecheiro … … que VIVEM a maior parte das famílias de etnia cigana de Tomar”, não corresponde de todo à verdade. Viviam, já não vivem.
Há depois a questão da pessoa verbal. VIVEM é terceira pessoal do plural e A MAIOR PARTE é 3ª pessoa do singular. Por conseguinte devia ser “…que VIVE a maior parte das famílias…”
Quem nunca pecou na construção frásica, que faça o favor de atirar a primeira pedra. Eu não o farei, por bem saber que só nunca erram os que nada fazem.
Está enganado. Ainda vivem no Flecheiro famílias dos três clãs, sendo a dos Fragosos a de maior representatividade. Se quiser envio-lhe o mapa das barracas demolidas e das que falta demolir
Agradeço o esclarecimento, mas julgo útil uma pergunta suplementar: Deve concluir-se que, por ainda haver no local barracas de elementos dos três clãs, a maioria dos ciganos antes existente ainda lá vive?
O melhor, para evitar dúvidas será fornecer números oficiais que a câmara deve facultar certamente: Quantos membros da etnia ainda vivem no Flecheiro? Quantos já foram realojados? Qual era o total antes do início do realojamento? Qual é o total atual?
Tudo isto porque na notícia pode ler-se que “vivem a maior parte das famílias (ciganas) no Flecheiro”. Está certo ou está errado?
Mais uma palermeira…
Muito conhecedor do bairro e das famílias deves ser cliente habitual.
O primeiro comentário pode encerrar em si mesmo uma ação de propaganda a favor da câmara como o esclarecimento seguinte parece mostrar ; ou seja, o primeiro comentário pode ser feito por falta conhecimento ou então pretende iludir, a favor da câmara, os factos. Já os dizeres do Sr. Malaquias são dispensáveis porque nada esclarecem, antes constituem gosseira maledicência. Dispensável.
Como qualquer outro texto, o meu comentário anterior pode ter várias leituras, umas mais fiéis, outras menos. Pode contudo ficar ciente de que não foi escrito por falta de conhecimento, nem para fazer propaganda à câmara, nem para iludir a favor da câmara.
Trata-se apenas de tentar apurar a verdade dos factos. Com números, de preferência. Enquanto isso não acontece, mantenho o que antes escrevi: A MAIORIA DAS FAMÍLIAS CIGANAS DO FLECHEIRO JÁ LÁ NÃO VIVE. Quer isso agrade ou não aos adversários da câmara.
É falso? Venham os números. Quantas famílias lá viviam antes? Quantas lá vivem agora? Quantos elementos da etnia já foram realojados? Quantos já vieram para Tomar depois disso?
Quem estiver interessado em ler a notícia toda e não apenas algumas partes…. cá vai………os casos não são só num local…… “Em declarações à Rádio Cidade de Tomar, a Delegada de Saúde, Maria dos Anjos Esperança, avançou que a Unidade de Saúde de Marmelais está encerrada para desinfeção devido à Covid-19. A unidade de saúde só voltará a abrir na segunda feira e todos os profissionais vão ser testados no dia 16 de novembro.
Em relação aos casos no Médio Tejo, a Delegada de Saúde disse que “era expectável o crescimento no número de casos, mas de qualquer forma não temos assim um crescimento tão grande que nos preocupe tanto como noutros concelhos, o que não é razão para aliviarmos as medidas”.
No caso específico de Tomar, ontem, dia 10, registaram-se mais oito casos. Maria dos Anjos Esperança disse ainda que existem alguns casos, não chegando a uma dezena, junto de famílias que vivem no Flecheiro, casos que estão a ser acompanhados, nomeadamente os contatos de risco destas pessoas a fim de que se possa testar. Também na Câmara de Tomar de Tomar houve um caso, o que levou a que os colegas ficassem em isolamento profilático, que termina esta semana. Há também um surto com 13 casos num lar em Tomar, sendo que as restantes pessoas do lar estão isoladas das que testaram positivo.
A nível de outros concelhos do Médio Tejo, o concelho de Ourém é o que tem mais casos, mas também é aquele que tem mais lares e casas de acolhimento. No Pêgo (Abrantes) há a registar três óbitos, estando a decorrer o prazo normal para se dar como fechado o surto. Também em Abrantes, em Carvalhal, registaram-se 18 casos positivos.
A Delegada de Saúde alertou, mais uma vez, para que as pessoas cumpram as regras de forma a que a situação não se complique mais.
Questionada sobre a mais recente “esperança” de vacina para a Covid-19, Maria dos Anjos Esperança disse que Portugal está inscrito para receber a vacina, a qual será destinada numa primeira fase aos profissionais de saúde para que possam prestar assistência aos utentes. Maria dos Anjos Esperança avançou ainda que “no segundo trimestre do próximo ano já haverá vacina”.
A falta de informação, e a dispersão da que é fornecida, são notórias.
A Proteção Civil está à espera de quê para assumir liderança neste assunto, que ameaça nossa segurança?
Que pensar das inúmeras informações dispersas que circulam, acerca de surtos existentes no Concelho e na Cidade?
Quem está a esconder o quê, e porquê?