
Apesar dos alertas dos moradores, o problema do estado do pavimento na EN358, na zona de Vila Nova, freguesia de Paialvo, mantém-se e sucedem-se os acidentes.
O mais recente despiste aconteceu no dia 6 de abril e provocou elevados danos no veículo, ao ponto de ir para a sucata.
Sobre este problema, recebemos de uma moradora um email a dar conta do perigo na estrada e dos alertas que têm sido feitos:
“Venho por este meio dar a conhecer a ocorrência de um acidente num local que é sabido que o piso não está em condições.
O acidente ocorreu no passado domingo (6 de abril) na Estrada de Vila Nova, embateu contra um poste de eletricidade e entrou na moradia nº 5. A residente desta propriedade já tinha contactado o Presidente da Junta da Freguesia de Paialvo, Amâncio Sequeira Ribeiro, um mês antes do acidente, o qual que pouco dá importância perante a gravidade do problema.
É sabido que a estrada neste sítio específico precisa de manutenção, com chuva e óleo o perigo aumenta, mesmo para os condutores que conhecem esta “armadilha” por vezes assustam-se. No passado Domingo a minha sobrinha Ana teve “azar” o carro foi para a sucata, sorte sua que ficou sem ferimentos. No local esteve a e-redes, a GNR e a seguradora que cobre os prejuízos. A minha sobrinha ficou sem carro para trabalhar.
Não sendo um caso único, ando a reunir vários testemunhos orais dos variados acidentes que já aconteceram neste local, devido ao problema do piso e talvez um reforço de aviso possa ajudar. O presidente da junta apenas repete que a estrada precisa de um “anti derrapante” mas nunca tomou uma atitude. Parece que confia na “sorte” de ainda ninguém ter ficado sem vida.
Reparei numa notícia que cita que o ano de 2025 fica marcado pela reabilitação das estradas do Concelho que se encontram mais degradadas, com o orçamento de três milhões de euros, na notícia não contempla a freguesia de Paialvo. Fiquei com muita pena minha, como é possível? A manutenção é da responsabilidade da C.M. de Tomar, para a qual já enviei email. Mas, a meu ver, cabe ao Presidente da Junta da freguesia o dever de comunicar à autarquia este problema, não sendo meramente da responsabilidade dos cidadãos”.
Carla Filipe