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Prédio está a ser construído em cima do passeio

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O prédio que está a ser construído na rua Carlos Maria Pereira, em frente à rotunda da estrada do Barreiro, em Tomar, não deixa ninguém indiferente. Há quem critique a construção em cima do passeio e nesta altura a impedir a passagem de peões com mobilidade reduzida. Outros levantam dúvidas quanto à legalidade da obra. “Uma aberração”, alerta um cidadão.

No blogue Tomar a Dianteira, o tomarense António Rebelo já elencou uma série de questões porque “há abusos evidentes na ocupação do espaço público, abusos esses que não respeitam os direitos fundamentais dos cidadãos”.

“O tapume e as grades instaladas, impedem a passagem de caminhantes pelo que resta do passeio, mormente junto ao candeeiro de iluminação pública, obrigando a usar a faixa de rodagem. E quanto a carrinhos de bebé, cadeiras de rodas e cidadãos com canadianas, ou com sacos de compras, é melhor nem falar”, lê-se no referido blogue.

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Outro aspeto que salta à vista é que a fachada da obra não está resguardada com mantas de tecido sintético, de forma a evitar quedas fortuitas de líquidos ou sólidos, proteção que é obrigatória por lei.

Mas o que mais choca é a volumetria do prédio e a sua proximidade à estrada e à rotunda, restando um passeio muito estreito para os peões. Isto leva a que muitos cidadãos questionem se esta obra cumpre as normas do regulamento geral das edificações urbanas e se haverá aqui outros contornos.

Numa altura em que a câmara  alargou ou está a alargar passeios na av, Nuno Álvares Pereira e na estrada da Serra, assistimos neste caso a um estreitar do espaço para os peões.

“Tomar na Rede” vai solicitar a consulta deste processo e pedir esclarecimentos à câmara de Tomar.

 

Construção civil e direitos dos cidadãos: Mais abusos…

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39 comentários

  1. Nada demais numa terra onde as esplanadas se instalam nos passeios impedindo a livre circulação dos pedestres – são disso exemplo a esplanada do restaurante Nabão e a esplanada da pastelaria Tropical na av. Nuno Álvares Pereira – e na própria via pública retirando espaço ao estacionamento como acontece na rua que passa entre o quartel dos bombeiros e o cemitério, no troço que desce para a biblioteca.
    A esplanada da Cervejaria Fernando também não escapa à minha crítica porque ocupa mais de metade da largura da rua naquele sítio, o que pode originar problemas sérios à circulação de viaturas prioritárias na eventualidade dum incêndio, por exemplo.
    Provavelmente existirão mais casos que desconheço, uma vez que não tenho a veleidade de conhecer a cidade no seu todo.

  2. Neste caso é simples de solucionar, basta reduzir o tamanho da rotunda e aumentar o tamanho do passeio… claro que como é público terá de ser o zé povinho a custear, que se não é para o empreiteiro faturar, não deve ser o mesmo a pagar.

  3. Antes de emitirem opiniões e críticas era bom primeiro que se informassem quais os antecedentes e condicionalismo que existiram a quando do licenciamento, se calhar, perceberiam melhor o porquê das coisas e as críticas destrutivas deixariam de ser pública-das, a não ser por pessoas que só sabem dizer mal independentemente de por vezes nem conseguirem argumentar o porquê.
    Não sejam críticos só porque sim……

    1. Criticar é sempre mais fácil que apresentar ideias ou soluções que promovam o crescimento e o
      bem estar, neste caso da nossa cidade.
      Enquanto noutras se cresce com ajuda de todos, mesmo com críticas, a nossa avança devagar demais, a maioria das pessoas só vê problemas, a mente pequena e mesquinha abunda cada vez mais.
      Pergunto-me se estas pessoas e as suas ideias fossem avante, se não viveríamos ainda com o desenvolvimento dos tempos pré históricos e selvagens.
      Quem promove desenvolvimento e cria motivos para a cidade crescer e atrair pessoas, simplesmente aos olhos desta gente são uma espécie de traidores da nação que só pensam neles.
      Quem quer prosperar, crescer e criar desenvolvimento para todos, apenas deverá ignorar e desvalorizar quem tanto critica, só critica e nada faz.
      E mesmo que seja só de vez em quando, agradeçam o que estas pessoas fazem em prol de todos.

  4. A solução é numa cidade destas, onde ha bastante espaço para prédios.. nao deixar que se façam estas aberrações.
    Esteticamente fica tudo amontoado, que qualidade de vida quando se fazem casas em cima da estrada? aquele espaço devia ser um jardim, estacionamento,….

  5. A maioria dos comentários são verdadeiras aberrações, os velhos do Restelo do costume, zangados com tudo e com todos.
    Tomar a cada dia que passa, está mais virado para o futuro, para o progresso e isso mexe com os retrógrados.
    Tomar e os verdadeiros Tomarenses, são positivistas e progressistas…
    Grande trabalho Socialista.

    1. Não se preocupe tanto, o seu aborrecimento pela opinião dos outros pode arrosar a sua pele. As pessoas estão apenas a constatar. Nunca lhes passou peĺa cabeça que ficarem sem passeio tem algum interesse ou interessados, a autarquia está do lado de todos por igual.

    2. Sr Manuel

      No seu comentário está a seguinte frase ” Tomar a cada dia que passa, está mais virado para o futuro, para o progresso e isso mexe com os retrógrados.”
      Virada para o futuro!? Em que “Tomar” vive o sr. !? Com certeza não será na Tomar banhada pelo Rio Nabão
      Progresso!? Onde está o progresso, estou com curiosidade!? Chama progresso às ciclovias em paralelepípedos na Avenida Nuno Alvares!? Ou à construção de ciclovias apenas porque sim ou está na moda!?

  6. Alguém não cumpriu a lei. A construção do prédio terá de ser embargada enquanto não se repuser a legalidade. Mesmo que se façam arcadas com o passeio debaixo do prédio, os limites para a via pública não estão a ser respeitados, pelo que o destino mais provável da será a sua demolição. Infelizmente existem mais aberrações destas em Tomar mas isso não serve de desculpa.

  7. Claramente um artigo encomendado ou então total ignorância em relação ao licenciamento de uma obra!!!!
    Quem nao me garante que o passeio foi feito em propriedade privada, basta reduzir as vias para rectificar isso!!!
    MAS VIDA AS “NOTÍCIAS” FAKE!!!!

  8. pode haver ignorância nos comentários.. mas a verdade é que sobra o mau gosto em que desenha e executa obras destas. Desenvolvimento e progresso não é apenas por um tijolo em cima de outro.. fazer monos destes, certamente não é o Futuro..isto é mais representativo do passado de uma construção selvagem e desordenada que em muito contribui para o caos que são as cidade hoje em dia..
    Vejam quem permite isto.. quem executa.. quem pensa..

  9. Toda a gente sabe quem é o empreiteiro desta obra, certo? O que já fez vários prédios na cidade sabe-se lá como. O maior vigarista e mentiroso da cidade de Tomar. Lá vai conseguindo estas artimanhas junto da câmara, autêntico politico da treta, o que esta cidade precisa muito.

  10. Mesmo à Ferreira, desde que os habitantes depois não apanhem uma intoxicação, como na festa dos tabuleiros, na espécie de restaurante ao fundo da rua.
    É vergonhoso, autorizarem isto, se eu estacionar a mota em cima do passeio, sou multado. Tenho de testar, colocar a moto e depois uns tapais à volta, mas a ocupar o passeio todo, por se que assim não digam nada.

    1. Ora bem, esse mesmo sujeito. Se fosse outra pessoa qualquer, com certeza que nao teria essas benesses. È um perfeito exemplo da sociedade tomarense e um pouco a do país: tachos e tachinhos e ajudas, tráfico de influências, é assim que o país anda para a frente. Para alguns.

      A câmara não vai dizer nada em relação a isto? Devia de ir abaixo, vergonhoso.

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