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Segundo dados da Direção Geral do Ensino Superior, entraram no Instituto Politécnico de Tomar, nas três fases de acesso, um total de 329 estudantes, quando o número de vagas iniciais era de 529.
Ou seja, a ocupação de vagas ficou-se pelos 62,2%, sendo o IPT o 2º politécnico do país com menor taxa de ocupação de vagas, a seguir ao IP Bragança (55%).
Outros politécnicos aqui à volta apresentam taxas de ocupação superior: Santarém (83,9%), Leiria (95,1%) e Castelo Branco (72,7%) (conferir tabela).
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De notar que o número de vagas preenchidas nem sempre corresponde ao total de estudantes matriculados.
Estudantes admitidos e ocupação por instituição de ensino superior após a colocação na 3.ª fase
Instituição de ensino superior | Vagas iniciais | Matriculados após a 2.ª fase | Novos colocados na 3.ª fase | Total de estudantes | Ocupação de vagas |
Instituto Politécnico de Tomar | 529 | 318 | 11 | 329 | 62,2%
|
Instituto Politécnico de Santarém | 974 | 787 | 30 | 817 | 83,9% |
Instituto Politécnico de Castelo Branco | 989 | 702 | 17 | 719 | 72,7% |
Instituto Politécnico de Leiria | 1963
| 1814 | 52 | 1866 | 95,1% |
Enquanto não houver coragem nem no IPT nem no Município, nem sobretudo a nível governamental, vamos assistir ao lento e penoso definhar de uma instituição que tendo nascida torta, tarde ou nunca se vai endireitar. Enquanto forem enchendo o papo, os galos de serviço irão cantarolando que a recuperação é evidente.
ao fim de 50 anos aparece um comentário destes…o que eles têm mais é coragem 🙂 …esquerdalha Viva o Dr. Salazar
Olhe que nem o fantasma do Botas de Santa Comba vos pode valer. Foi justamente a extrema direita salazarista, com o lic. Júlio das Neves e o prof. doutor Amorim, ambos já “passados”, que transformou aquilo numa academia bafienta para onde só vem praticamente o refugo do refugo. O próprio presidente da instituição é especialistas em calhaus, não é verdade?
Tem razão sr. Hipólito. Os números só não são piores porque para disfarçar o politécnico de tomar baixa o número de vagas disponíveis. Também se deve lembrar que a cidade perdeu o potencial de crescimento econômico que tinha na década de 70/80, altura em que o politecnico foi criado e arrancou. A degradação no século atual foi uma constante em que até um prof reformado do ensino secundário chegou a presidente. Futuro ? Integrarsse noutro politecnico que traga uma nova gestão.
Concordo, salvo num detalhe, que pode vir a revelar-se o nó da questão. Uma nova gestão? Sem dúvida e quanto antes. Integrar-se noutro politécnico? Seria excelente. O problema é que Leiria não quer, Coimbra tão pouco e Lisboa nem falar. Resta portanto Santarém, mas é outro cancro do mesmo tipo.
Talvez fosse melhor ir pensando num upgrade numa área específica, a hospitalidade por exemplo, contratando docentes e gestores de elevado gabarito internacional, capazes de transformar o IPT numa referência europeia e mundial no domínio escolhido. Não é impossível, mas também nada fácil.