
Foi em abril de 2012 que Tomar foi abalada por um crime. Carlos Mata matou o seu amigo João Perisco, 43 anos, e fez desaparecer o corpo. Eram amigos de infância e trabalham em fábricas próximas na Zona Industrial de Tomar. O corpo nunca foi encontrado e 10 anos depois, o mistério permanece.
Pelo crime e pelo furto dos telemóveis da vítima, Carlos Mata está a cumprir 20 anos e três meses de prisão. Foi ainda condenado a pagar uma indemnização de 110 mil euros aos pais de João Perisco, entretanto falecidos.
À PJ e perante a juíza de instrução criminal, o homicida confessou o crime, colaborou numa reconstituição, mas depois, durante o julgamento, mudou a versão dos factos. Desmentiu tudo e apresentou uma história de perseguição por elementos de uma máfia brasileira, versão que, para o Ministério Público, serviu para iludir a investigação.
Duas cartas escritas por Carlos Mata, a primeira em casa da mãe, antes de ser detido, e a segunda já na prisão, são apontadas como provas indiretas do crime.
Como provas diretas estão o sangue da vítima encontrado na bagageira do carro de Carlos Mata, nas luvas e na roupa do suspeito, bem como a confissão ao juiz de instrução criminal.
A última parte da reconstituição, em que Carlos disse que lançou o corpo ao mar na praia do Norte (Nazaré), não convenceu os investigadores. O corpo nunca foi encontrado. Já passaram 10 anos.
Veja como Carlos Mata matou João Perisco
Trabalham? Então o João Perisco ainda está vivo ou trabalha à mesma depois de ter desaparecido?