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Mulher de Tomar queixa-se de violência no parto na maternidade de Abrantes

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Após quatro gestações falhadas, Raquel Lapinha, de Tomar, foi mãe de um menino a 1 de dezembro na maternidade do hospital de Abrantes.

Alega que foi vítima de violência obstétrica e decidiu expor o seu caso no programa Linha Aberta, de Hernâni Carvalho.

“Ninguém fala, ninguém dá um acalento. Colocaram-me ali, na sala de parto, e deixaram-me lá ficar”. “Estive 42 horas a sofrer para ter o meu filho”, relata.

Raquel denuncia ainda o facto de não ter direito a acompanhamento pós-parto no centro de saúde de Tomar, nem ter apoio psicológico.

O centro hospitalar lamentou que a utente “tenha vivenciado momentos de ansiedade e que os mesmos não tenham sido detetados antecipadamente pela equipa que a assistiu (…)”.

A reportagem e a entrevista podem ser vistas aqui:

RAQUEL DIZ TER SIDO VÍTIMA DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: “SINTO QUE NÃO FUI CUIDADA. SUPOSTAMENTE UM MOMENTO FELIZ, FOI ASSUSTADOR”

Linha Aberta com Hernâni Carvalho – Emissão de 17 de fevereiro – Parte 3

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