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Misericórdia já mandou demolir parte do prédio que estava em risco de derrocada

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Já foi demolido a parte superior do prédio situado no centro histórico de Tomar que estava em perigo de derrocada.

O prédio, situado na confluência da rua Infantaria 15 com a rua Pedro Dias, em frente ao cineteatro, pertence à Santa Casa da Misericórdia de Tomar, instituição que emitiu um comunicado a garantir estar “a fazer a intervenção necessária para evitar acidentes”.

No sábado, dia 21, decorreram os trabalhos de demolição que obrigaram a alteração do trânsito e o constrangimento, na movimentação de pessoas no local, tal como tinha acontecido nos dias anteriores.

A Misericórdia adiante que vai prosseguir “os trabalhos de demolição, necessários e posteriormente, vai implementar as adequadas soluções, que reponham a normalidade na zona não só no trânsito, mas também na imagem da cidade”.

Comunicado da Santa Casa da Misericórdia de Tomar

“A Santa Casa da Misericórdia de Tomar, adquiriu os edifícios da Rua Pedro Dias e Infantaria quinze, que já na altura estavam sem uso e em avançado estado de ruína, com verbas próprias.

Pois sendo esta propriedade contigua ao antigo Hospital da Misericórdia e a um outro seu edifício na Rua Infantaria quinze e ter uma área igual de 1.100 m2, permitia assim duplicar a área do Hospital, que faz este ano 514 anos.

Até porque Já existia um projecto aprovado na câmara, pelos anteriores proprietários para ali construir uma unidade hoteleira,

Considerou-se ser do maior interesse para Tomar, aumentar em muito o número das actuais mais de 40 camas e poder ter também muitos outros serviços de saúde, que muita falta faz diariamente às pessoas de Tomar.

Como se tornou normal em Portugal nos últimos anos, só encontramos dificuldades pelas entidades fora de Tomar, em levar para frente nestes anos este interessante projecto.

O que levou a Misericórdia, a trabalhar noutras soluções e projectos, em Tomar e depois forçados a ir para a Atalaia, que até agora igualmente ainda não tiveram as adequadas respostas do Estado, como é do conhecimento público.

Não foi por descuido ou por falta de vontade, que não existiu uma outra intervenção nos ditos edifícios, mas no interesse da Misericórdia e da cidade, não os vendemos e ao contrário, continuamos a lutar contra a maré, para uma solução que nos parece poder ser uma mais-valia para Tomar, apesar de algumas vezes sentirmos o peso e a obstrução, dos que deviam cuidar e fazer mais, no interesse público.

Nesse sentido a Assembleia Geral da Irmandade, decidiu dar poderes para a Mesa Administrativa, trabalhar nas várias soluções que podem até incluir parceiros do sector privado, nas áreas de saúde.

Perante a demora das soluções e a situação de degradação dos edifícios, tomamos a iniciativa e estamos a fazer o recomendável nestas situações, para que antes do Inverno, esteja assegurado não acontecer a derrocada das paredes exteriores dos edifícios e colocar em perigo, pessoas e bens.

Nisso tivemos a compressão e rapidez da Câmara, que a nossa solicitação, nomeou uma Comissão e realizou uma Vistoria, que nos está a permitir fazer a intervenção necessária para evitar acidentes.

Razão da rápida alteração do trânsito e o constrangimento, na movimentação de pessoas no local.

Na situação a Misericórdia esta a realizar os trabalhos de demolição, necessários e posteriormente, vai implementar as adequadas soluções, que reponham a normalidade na zona não só no trânsito, mas também na imagem da cidade.

Tomar, 20 de Setembro de 2024″

O Provedor

António Alexandre

Prédio em risco de ruir obriga a cortar trânsito

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