A aplicação “Estacionar em Tomar”, que custou cerca de 240 mil euros à câmara, está desatualizada, contém informação errada e é pouco utilizada por falta de divulgação.
Os dados disponibilizados quanto a lugares vagos para estacionamento na cidade, quer na aplicação quer no site, não correspondem à realidade.
Os equipamentos dos parques cobertos e do parque da estação nunca funcionaram e os sensores não transmitem informação atualizada de lugares.
“Tomar na Rede” foi para o terreno e confirmou várias situações em que os automobilistas são enganados pela aplicação desenvolvida pela Softinsa.
Na tarde do dia 15 o parque da Várzea Grande apresentava 77 lugares disponíveis quando não existia um sequer. O mesmo acontecia no parque da av. Marquês de Tomar em que a aplicação informava que havia 10 lugares disponíveis e no entanto a disponibilidade era nula.
Em relação ao parque de estacionamento da estação refere que existem sempre 336 lugares disponíveis, número que corresponde ao total de lugares e não aos livres. Também aqui foi instalado um ecrã à entrada do parque onde era suposto haver informação sobre a ocupação do espaço, mas esse ecrã nunca funcionou.
A disparidade entre os números apresentados na aplicação e os lugares de estacionamento realmente disponíveis não coincidiam na maior parte dos parques e ruas onde o sistema foi instalado. Em alguns casos a diferença era de dezenas de lugares.
Segundo a câmara, “a app Estacionar em Tomar permite a consulta em tempo real dos lugares de estacionamento existentes no Município. O projeto Estacionamento Inteligente tem como objetivo servir o Município de Tomar numa prespetiva de evolução contínua de Tomar enquanto SmartCity”.
Ao início da noite do dia 17 testámos novamente a aplicação e comparámos com a realidade no terreno em duas pequenas ruas da cidade. Na rua Infantaria 15, em frente à farmácia da Misericórdia, a aplicação referia que existia um lugar vago, quando os quatro únicos lugares estavam todos ocupados (ver foto). Mais abaixo, na travessa da Misericórdia, os dois lugares que a aplicação anunciava estarem vagos, afinal estavam ocupados (ver foto).
Podemos concluir que, de inteligente, este estacionamento tem pouco. Custou 240 mil euros e não funciona.
Softinsa desenvolve solução de estacionamento inteligente para o Município de Tomar
Em Tomar quase nada funciona como deve ser. A única coisa que realmente funciona perfeitamente, com a regularidade dum relógio suíço, é a chuva mensal de “meteoritos” na forma de ordenados, nas continhas bancárias dos apascentados da Praça da República…
Sem duvida, ainda hoje comentei com um amigo tomarense, por acaso engenheiro a residir e trabalhar em Santarém, que em Tomar não há uma obra que fosse começada e acabada sem haver alterações, ou que ficasse bem feita, mas como diz e bem, para os comensais da gamela na praça da Républica nunca falha nada, e agora com um novo vice rei ainda vai ser melhor, porque este sabe que tem pouco tempo pra faser “obra”.
isto demonstra o amadorismo de quem nos governa este erro acontece porque não há responsabilidade infelizmente as pessoas não têm orgulho em fazer algo de bom em prol dos municipes e sobretudo não são responsabilizados pela incompetência não se premeia o mérito . numa empresa privada eram despedidos administração pública … quem paga? nós