
Já todos ouvimos falar em “concursos à medida”. Ou seja, concursos de admissão de pessoal em que já se sabe quem vai ser o selecionado. Exemplos não faltam.
Estranhamente, a câmara de Tomar abriu um concurso para admissão de um assistente técnico na área do turismo, em que se exige aos candidatos que tenham no mínimo o 12.º ano de escolaridade “na área do turismo ou artes visuais”. A primeira pergunta que se coloca é qual a relação das artes visuais com o turismo.
Uma questão que é tanto mais pertinente quando no anúncio se caracteriza o posto de trabalho da seguinte maneira: “exerce, com base em diretivas bem definidas e instruções gerais, funções de natureza executiva e de aplicação de métodos e processos, nas áreas de atuação comuns e instrumentais e nos vários domínios de atuação dos órgãos e serviços, requerendo conhecimentos técnicos, teóricos e práticos obtidos através de curso do ensino secundário ou equivalente, na área do turismo, incumbindo-lhe, nomeadamente: executar, a partir de instruções e orientações precisas, trabalhos de apoio técnico em ações de promoção, animação e informação turística; executar o serviço de expediente geral, tais como, a receção, expedição e arquivo de documentos; informar e dar pareceres de carácter técnico sobre matérias relacionadas como o turismo; requisitar o material turístico e cultural necessário ao bom funcionamento dos serviços; desempenhar funções de secretariado e aplicar conhecimentos de línguas estrangeiras escritas e faladas”.
No anúncio, não há qualquer referência a artes visuais, nem se percebe qual a ligação com a área do turismo, levando a que se possam levantar suspeitas de favorecimento.
O anúncio, assinado pelo vereador Hugo Cristóvão (PS), está publicado no Diário da República do dia 2 de março e na Bolsa de Emprego.
O costume…continuem a abusar, continuem a abastardar.
O PS EM TODO O SEU EXPLENDOR
Isso passa-se aí
Isso passa-se na câmara
Isso passa-se nessa coisa parda que é a comunidade intermunicipal
Isso passa-se em todo o lado que seja administração pública.
Que ninguém se atreva a desmentir. Porque o mais que conseguem é que venham a público mais e mais casos destes.
E só não vêm mais, porque cada um que os poderia denunciar, dadas as coisas, tem sempre a esperança que algum dia, ele ou ela, ou algum dos seus, possa também beneficiar.
Dou só um “piqueno” exemplo:
Ali naquela coisa que chamam IEFP ou centro de emprego, está lá uma tipa que veio dos lados da Barquinha ou de Torres Novas.
Pois bem, a caramela em causa, para além de inteligente e culta que nem uma porta, dizem, caracteriza-se por:
a) Ser do PS, bem entendido
b) Ter sido excluída num anterior concurso na administração pública por prestar falsas declarações. Consta do Diário da República, basta ir lá ver.
Mas não se pense que a senhora em causa nada faz em prol do emprego. Pelo contrário. Logo que pode tratou de diminuir fortemente o desemprego lá da terra dela empregando ali, nem mais nem menos que a respectiva sobrinha.
Se isto não é competência socialista, vou ali e já venho.
Competência, descaramento e impunidade.