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O Convento de Cristo, em Tomar, vai estar fechado nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1 de janeiro.
Se já era habitual o monumento estar encerrado no dia de Natal e Ano Novo, feriados, este ano juntam-se mais os dois dias da tolerância de ponto decretada pelo Governo (24 e 31 de dezembro).
E qual e o problema? Quem la trabalha não terá também o direito de ter família?
É pouco provável que O NOVO TEMPLÁRIO seja tão idiota como o comentário deixa perceber. Será certamente pessoa de bem, neste caso apenas atacado pela cegueira do funcionário, cujo principal objetivo é sacar dinheiro ao Estado, trabalhando o menos possível. Um daqueles sortudos admitidos na função pública pela via partidária, ou por cunhas e outras manhas de familiares.
Por isso faz de conta que não sabe que os urgentistas dos hospitais, os bombeiros, os polícias, os guardas prisionais, os serviços de fronteiras, e tantos outros, também têm família, mas não podem beneficiar de dois dias feriados no natal e outros dois no ano novo.
Pergunta ele, em estilo altaneiro, qual é o problema. O problema são dois, afinal. O primeiro é que na função pública todos têm, ou deviam ter, os mesmos direitos e as mesmas obrigações. O segundo é o daquelas centenas de cidadãos desprevenidos que fizeram muitos quilómetros para visitar o Convento, e bateram com o nariz na porta. Os visitantes estrangeiros, por exemplo, nada habituados a tais bizarrias.
Porque só num país à deriva, como o nosso, se consentem semelhantes mordomias e cada irresponsável faz o que bem entende. Por isso estamos cada vez melhor.
Sr Simão Artilheiro eu não sou funcionário do estado mas sou a favor de que, ” quem os quer bons que os arranje” e já agora não se compara o turismo a saúde
Há que ter em conta que para muitos tomarenses a saúde ECONÓMICA desta cidade depende do turismo. Isso explica a decadência acentuada da cidade.