
Os dados do SNIRH – Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos revelam que o nível da água na albufeira de Castelo do Bode continua a baixar mesmo depois de o Governo ter proibido a EDP de turbinar para produzir energia hídrica. Continua a baixar, mas agora a um ritmo mais lento. A cota chegou a subir 1 centímetro de 5 para 6 de janeiro mas voltou a descer 9 centímetros de 7 para 8 de janeiro.
No dia 5 de fevereiro, o nível estava nos 106.36 m, cerca de 15 metros abaixo do nível pleno de armazenamento, e no dia 7 subiu para os 106.37m, cota que se manteve estável dois dias, voltando a descer para os 106.28 m.
Apesar da situação da nossa barragem não ser tão grave como noutras como por exemplo Cabril, facto é que a capacidade de armazenamento está abaixo dos 59%.
Segundo o Expresso, “as medidas anunciadas pelo Governo na semana passada (impedindo as centrais de produzir a partir de determinadas cotas) poderão ajudar as albufeiras a recuperar parcialmente o seu armazenamento, à medida que a afluência hídrica vai fazendo o seu curso, embora a contínua falta de chuva esteja a complicar esse processo”.
Os dados da REN – Redes Energéticas Nacionais mostram, aliás, que há quatro meses consecutivos o país tem uma afluência hídrica (para produção de eletricidade) abaixo da média histórica.
Nesta terça feira, dia 8, a albufeira de Castelo de Bode, o segundo maior lago artificial do país depois do Alqueva, tinha 641 milhões de metros cúbicos de água armazenados.
ALBUFEIRA DE CASTELO DO BODE
Cota da albufeira na última hora (m)
| 04/02/2022 23:00 | 106.40 |
| 05/02/2022 23:00 | 106.36 |
| 06/02/2022 23:00 | 106.37 |
| 07/02/2022 23:00 | 106.37 |
| 08/02/2022 23:00 | 106.28 |
Volume armazenado na última hora (dam3)
| 04/02/2022 23:00 | 644060 |
| 05/02/2022 23:00 | 643100 |
| 06/02/2022 23:00 | 643340 |
| 07/02/2022 23:00 | 643000 |
| 08/02/2022 23:00 | 641180 |
Fonte: SNIRH – Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos.
Seca: albufeiras em situação crítica começam a dar sinais de recuperação








Se este governo não tivesse acumualdo erros sobre erros, desde o encerramento das “centrais de carvão” até à incapacidade de previsão de consumos e de utilização da agua armazenada, a situação não seria tão preocupante.
Mas querendo ser um governo moderno e cumpridor antecipado de compromissos, para “ficarem bem na fotografia”, dá nisto. Comprar energia eletrica importada produzida a partir de carvão, mas em Espanha, comprar energia eletrica impritada produzida a partir do nuclear.
Brilhante! Paga Zé!
Variação de 1 milímetro ou de 1 centímetro?