Economia

Especialista fala sobre estratégias para envolver pais e a comunidade na educação bilíngue

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A educação bilíngue tem ganhado destaque nos últimos anos por seus inúmeros benefícios para o desenvolvimento cognitivo, social e cultural das crianças. Contudo, para que ela alcance seu potencial máximo, é essencial que pais e comunidade sejam parte ativa desse processo.

De acordo com um estudo da Universidade de Cambridge, a participação familiar em programas educacionais bilíngues aumenta em até 30% o desempenho acadêmico das crianças. Além disso, em países europeus, como Suécia e Noruega, programas bilíngues têm taxas de retenção de idiomas acima de 75%, graças à forte colaboração entre escolas, famílias e comunidades.

Diante dessa realidade, profissionais como Laís Lobo Ruz Tesolin, Pedagoga formada pela Anhembi Morumbi e especialista em educação bilíngue com ampla experiência em instituições renomadas como Alphaville International School e Colégio Morumbi Alphaville, têm desenvolvido estratégias eficazes para integrar pais e comunidade nesse contexto.

“Os pais são o elo entre o aprendizado escolar e o ambiente familiar. Quando eles estão engajados, ajudam a reforçar em casa os conteúdos ensinados na escola, criando uma consistência que é fundamental para o sucesso da educação bilíngue”, explica Laís.

A especialista ressalta que, muitas vezes, os pais podem se sentir inseguros por não dominarem o segundo idioma. “Por isso, é essencial oferecer recursos e oficinas que os capacitem, mostrando como podem apoiar seus filhos mesmo sem fluência na língua”, complementa.

Estratégias para envolver a comunidade escolar

Laís, que conta com mais de uma década de experiência no ensino bilíngue, tendo trabalhado com crianças de 2 a 6 anos e desenvolvendo um olhar único para entender as necessidades individuais de cada aluno e sua família, destaca algumas estratégias eficazes que ela tem implementado ao longo de sua carreira.

“Nas oficinas para pais é possível realizar encontros práticos para ensinar técnicas simples, como jogos e atividades lúdicas que podem ser realizadas em casa. Isso não apenas fortalece o aprendizado da criança, mas também aumenta a confiança dos pais em seu papel no processo”, completa a especialista.

A especialista também cita os eventos multiculturais. “Incluir a comunidade em eventos que celebrem culturas relacionadas aos idiomas ensinados na escola é uma maneira de promover um aprendizado mais significativo e criar um senso de pertencimento”, afirma.

Segundo ela, a rede de apoio entre pais também ajudam na integração e no suporte emocional e prático entre os mesmos. Além disso, para Laís criar uma estratégia para desenvolver materiais simples e acessíveis para que os pais acompanhem as atividades dos filhos em casa é uma ótima opção. Laís, que possui um certificado IELTS de proficiência em inglês, é conhecida por sua habilidade em criar materiais personalizados e dinâmicos que aproximam a família do aprendizado escolar.

Pensando ainda nesta vertente, além do ambiente familiar, a comunidade tem um papel essencial na educação bilíngue. Iniciativas como a criação de bibliotecas comunitárias com livros em dois idiomas, programas de voluntariado para nativos da língua estrangeira e parcerias com empresas locais para apoiar eventos educacionais são exemplos práticos que fortalecem essa conexão.

De acordo com o Centro de Educação Bilíngue de Utah, escolas que implementaram estratégias para envolver pais e comunidades relataram um aumento de 20% na retenção de vocabulário em crianças de até 6 anos. Além disso, houve melhorias na autoconfiança dos alunos e na interação social em contextos multiculturais.

Laís Lobo tem uma trajetória marcante de dedicação ao trabalho voluntário, especialmente na área educacional. Ela já atuou como professora de inglês instrumental para universitários no projeto “Helper” da UNIP, além de ensinar inglês para adolescentes em situação de vulnerabilidade no projeto “English for All”. Sua contribuição se estende também à comunidade infantil, onde ensinou música, brincadeiras e lições religiosas para crianças de 3 a 11 anos. Esses projetos mostram seu compromisso em usar a educação como ferramenta de inclusão e transformação, impactando positivamente a vida de muitas pessoas.

Pensando nisso, por meio de sua trajetória inspiradora e de suas práticas inovadoras, Laís reforça que a educação bilíngue vai muito além da sala de aula. É um esforço coletivo que, quando bem conduzido, transforma vidas e constrói um futuro mais inclusivo e conectado.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a participação dos pais é um dos principais fatores que contribuem para o sucesso acadêmico das crianças. Quando os pais participam ativamente, há um fortalecimento do vínculo familiar. A educação bilíngue pode ser um meio para famílias se conectarem mais profundamente com suas heranças culturais.

“Educar uma criança em dois idiomas não é apenas ensiná-la a falar; é prepará-la para navegar por um mundo diverso e interconectado. Essa jornada só é completa quando escola, pais e comunidade trabalham juntos como uma equipe. É no coletivo que a educação bilíngue se torna realmente transformadora”, finaliza Laís.

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