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Foi a 28 de julho de 2002 que se realizou em Tomar um conselho de ministros na altura presidido por Durão Barroso (PSD), sendo Miguel Relvas secretário de estado da administração local e António Lourenço dos Santos secretário de Estado da Cooperação e dos Negócios Estrangeiros.
Era a primeira vez que o governo se reunia fora de Lisboa. Nesse dia o governo debateu a descentralização, aprovando a criação das comunidades urbanas e grandes áreas metropolitanas.
Nessa altura a associação de Municípios do Médio Tejo deu origem à comunidade urbana que mais tarde, já com governo PS, mudou para comunidade intermunicipal.
FALTA DIZER
Falta dizer que esse tipo de “coisa” se trata de uma obscura instituição intermédia da administração pública, escondida de qualquer olhar e controle democrático.
Do pouco que se sabe daquilo (e eu sei bem do que falo) é um antrozinho de compadrio, de esquemas e de interesses, mais das vezes em torno dos empregos que por lá se vão arranjando.
Tudo ou quase tudo no cumprimento formal da lei. Mas o cumprimento formal da lei, mais das vezes, serve, enquadra e protege amoralidades éticas que tresandam.
Concursos martelados, concursos “por retrato”, concursos abertos a todas parta gente que “já lá está”.
É Portugal no seu “melhor”. É uma amostra da “regionalização” que se aproxima.
Na primeira foto dois dos maiores asnos da política concelhia e nacional…
Durao Barroso (o que viu as provas das armas de destruição do Iraque e abandonou o cargo de PM para tratar da vida), Relvas (o doutor que nunca o foi) e Paiva (o presidente da câmara que achou ser dispensável a indústria em Tomar): um triplo susto. Já agora, afinal para que serviu a criação dessas comunidades intermunicipais? Para Tomar, nada. E, também já agora, para que serve esta “notícia”?