Na última noite, de quinta para sexta feira, assaltaram a igreja de Santa Maria do Olival em Tomar.
A porta da frente foi arrombada, tal como todas as caixas das esmolas e a caixa eletrónica das velas e levaram apenas o dinheiro que ali estava depositado. Destruíram as caixas e arrombaram alguns armários supostamente à procura de dinheiro e objetos de valor.
A coroa de uma imagem sagrada foi deixada no chão talvez por não ser de metal precioso.
A missa das 9h30 foi cancelada e o monumento só deverá reabrir ao público durante a tarde.
Os fiéis que se preparavam para acompanhar a missa foram surpreendidos pela situação e pelo aparato.
Alguns turistas também não conseguiram visitar o monumento dado que, logo que foi detetado o assalto, foi dado o alerta ao pároco e foi interdita a entrada.
No local, durante a manhã estão os agentes da brigada de investigação criminal da PSP de Tomar a recolher vestígios e impressões digitais.
O assalto está a deixar em choque a comunidade católica de Tomar.
“O assalto está a deixar em choque a comunidade católica de Tomar”, refere a notícia. É realmente lamentável e merece reprovação, mas era coisa que já se previa, sendo apenas uma questão de tempo. Ou agora ou lá mais para diante. Por conseguinte, só ficará chocado quem viver isolado na redoma da sua fé.
Com o clima de impunidade que há largos anos reina em Tomar, estranho é que não haja mais delitos deste tipo. Como diz o povo, uma igreja relativamente isolada, sem sistema de alarme, fechadura eficaz ou videovigilância, estava mesmo a pedi-las. Agora resta rezar para que as autoridades consigam identificar e deter as malfeitores, que depois serão quando muito castigados com uma pena suspensa e uns dias ditos de “trabalho comunitário”.
Tomar, ganda terra dum ganda país!
O clima de impunidade vive-se em todo o país. Não é só em Tomar.
Tem razão. Mas em Tomar é muito mais acentuado de há uns anos para cá e todos sabemos porquê.