O parque de estacionamento em frente à escola secundária Jácome Ratton é bem elucidativo do fenómeno das motas na juventude.
Dezenas de motas esgotam a capacidade do parque reservado a veículos de duas rodas e têm de ocupar outros lugares e há ainda outras que estão parqueadas em frente à entrada da escola.
Se há uns anos contavam-se pelos dedos das mãos as motas conduzidas por estudantes do ensino secundário em Tomar, hoje em dia confirma-se que as motas estão na moda.
A lei permite que quem tiver 16 anos, pode habilitar-se à Carta A1 e conduzir uma moto ou scooter de 125cc, limitada a 11kw (15cv) de potência e a uma relação peso/potência de 0,1 kw/kg.
E quem tiver 14 anos, pode obter uma licença especial de condução para conduzir um ciclomotor de 50 cc, com o limite máximo de velocidade de 45km/h.
Além do prazer que proporcionam na sua condução, as motas são fáceis de estacionar e contribuem também para uma maior fluidez no trânsito do dia a dia. Mas há precauções a ter na condução porque são preocupantes as estatísticas da sinistralidade com veículos de duas rodas.
eu tirei a minha carta A1 aos 16, e com ela ajudei em casa como estafeta em part-time. nada como a educação no trânsito…
devias era fazer isso no teus país…
e idiotas como tu deviam estar numa gruta… obrigado…
Efetivamente, quando comecei nestas andanças do motociclismo, aos 16 anos tirava se uma licença camararia para conduzir ciclomotores e aos 18 tirava se a carta tipo A. Mas as motas superiores a 125 a circular eram muito raras.
Depois começou a haver restrições à condução de motociclos para quem tinha menos de 25 anos.
A historia do motociclismo português foi evoluindo ou desevoluindo e depois de terem fechado a porta marcas como CASAL, FAMEL, MACAL e muitas outras, que para alem de terem contribuído para a história do Nosso País, criaram postos de trabalho a muitos chefes de família, da-se a autorização às criancinhas para conduzirem ciclomotores e aos adolescentes de 16 anos motociclos de 125 e vai se dizendo que a mota chinesa é perigosa.
Será que as motorizadas e motos de 125 Portuguesas, que deram de comer a tanta família eram mais mortais que as chinesas?
As estradas estão desertas!
E, ainda assim, ouvem-se os teus escapes em todo o lado!
Nas casas, nas estradas, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado esse barulho,
Repetido ao expoente da loucura!
Ora intermitente! ora contínuo!
Para nos lembrar que o barulho é uma doença!
Quando nele julgamos ver a nossa cura!
mau… das duas uma… os eléctricos não fazem barulho é uma chatice em quê que ficamos!??
Só uma nota:
” … ainda outras que estão parqueadas …”
em Português diz-me “estacionadas” !
Tendo em conta o alcance da publicação convém escrever bem e não utilizar termos adaptados.
😉
É o acordo ortográfico… É o acordo ortográfico…