
A menos de dois meses da festa dos Tabuleiros (1 a 10 de julho), está instalada a polémica em Tomar: devem ou não devem ser identificadas as freguesias nas fitas das mulheres que levam tabuleiro?
A questão não é pacífica e já criou azedume entre alguns presidentes de junta.
O mordomo da festa, Mário Formiga, é contra a identificação das freguesias nas fitas, mas entende que cabe aos presidentes de junta a decisão quanto a essa matéria.
Américo Pereira, o presidente da junta de Serra e Junceira não abdica da identificação da sua freguesia nas fitas, conforme aprovado pelos autarcas locais.
O presidente da Casais e Alviobeira, João Luís Alves, também já fez saber que, se alguma freguesia levar o nome nas fitas, a sua freguesia não fica atrás.
A introdução da fita a cruzar o traje branco das mulheres foi uma criação de João dos Santos Simões nos anos 50 para dar mais colorido ao cortejo. As fitas representam as cores das freguesias de Tomar e só mais tarde é que algumas começaram a surgir identificadas.
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Eu entendo que, a bem da defesa do estilo mais purista do cortejo dos Tabuleiros, as fitas que compõem o traje feminino não devem incluir o nome da freguesia que representam. Para isso está lá o pendão que juntamente com o coroa encabeça o grupo.
Acho que o Mordomo não deve abrir mão disto, senão, qualquer dia, até o nome dum qualquer patrocinador vai andar no cortejo a figurar nas fitas…
Se a festa é do povo. O povo que decida!!