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A câmara de Tomar vai atribuir um subsídio de 90 mil euros ao festival Bons Sons, que se realiza de 12 a 15 de agosto, na aldeia de Cem Soldos.
Trata-se de uma organização anual do Sport Club Operário de Cem Soldos, que há dois anos não se realiza devido à pandemia.
O apoio, superior em 10 mil euros ao que foi atribuído em 2019, vai ser aprovado na reunião da câmara de Tomar do dia 13.
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Apesar de não se ter realizado em 2020, o festival recebeu um subsídio extraordinário da câmara no valor de 40 mil euros.
Câmara dá 40 mil euros a festival Bons Sons que não se realizou
Quanto é o subsídio se não houver festival?
O negócio parece inteligente…
Município de Tomar está rico e abastado em dinheiro….
E lá continuamos nós com as festas à conta do contribuinte….
Como não haveríamos de pagar impostos altos, assim a gastar nunca os impostos irão baixar….
Não está em causa a categoria da festa ou a honestidade dos seus promotores. Ainda assim, cabe perguntar: Quase dois euros e meio por habitante do concelho, para uma festa de aldeia, com entradas pagas e bem pagas, não será exagerado? É a promoção da cultura de estado, como na falecida União soviética? No estado em que estamos?
Quais serão os argumentos que sustentam o vôo destes 90 mil euros até Cem Soldos?
Um festival com merito, é certo, mas pago, e gozado apenas, por quem lá quer ir.
Eu, não quero. E pago, porquê?
Porque paga a Câmara este montante?
Quem apresentou a proposta, e com que fundamento?
Ou é para amigos?
As pessoas são mesmo parvinhas, não houve festival, mas houveram compromissos que têm que ser pagos, daa.
Pois é RP. “Houveram compromissos”, mas no seu tempo de escola, se não erro, houveram professores para ensinar que nesta construção frásica o verbo HAVER é impessoal e por conseguinte sempre na terceira pessoa do singular: HOUVE compromissos e HOUVE professores.
Não custa assim tanto usar português básico. Ou custa mesmo?
O caso já tem uns anos, mas a situação mantém-se. Uma doente ADSE internada no Hospital de Tomar ia ser transferida para os HUC de Coimbra e a família pediu uma ambulância ao bombeiros de Tomar. Informaram estes que não tinham nenhuma ambulância em condições mecânicas para fazer esse transporte. Recorreu então a família aos bombeiros de Constância, que prontamente enviaram, uma ambulância a Tomar.
Pouco tempo depois, a mesma câmara PS, que pelos vistos não tinha fundos para manter as ambulâncias dos bombeiros em estado de prontidão imediata, concedeu centenas de milhares de euros de subsídios a festas e outros eventos. É a isto que chamam boa gestão municipal? Andar sempre na caça ao voto, em vez de irem abatendo a dívida municipal, superior a 15 milhões de euros?
Valia mais a câmara pagar a GNR para estarem em todas as festas do conselho .
RP
” As pessoas são mesmo parvinhas, não houve festival, mas houveram compromissos que têm que ser pagos, daa.”
Se houve compromissos, a Associação de Cem soldos responsável pelos Bons sons é que tem de os pagar.
A Câmara usa dinheiro fruto dos impostos de todos os contribuintes. Esse dinheiro não pode servir para pagar as festas. Quem quer festa que as pague.
Parvinho talvez seja o senhor ou senhora, que estão sempre à espera da teta do Estado para pagar as festas ondem participam à “borla”….
O Estado tem outras funções e precisa do dinheiro para cumprir essas funções de forma eficaz…. o Estado não tem que andar a suportar “todas” as festas que pelo país todo se realizam
( Cont.)
Conforme disse à uns dias atrás a sra. presidente do município, o principio do utilizador-pagador tem de ser implementado no concelho, seja para o usufruto dos espaços do municipio, como também para as festas que se realizam por todo o concelho.
Na próxima festa dos tabuleiros em 2023, espero já ver este principio(utilizador-pagador) a ser utilizado…..