Sociedade

Antigos trabalhadores da Fundição Tomarense preparam convívio

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Um grupo de ex-trabalhadores da extinta Fundição Tomarense está a convidar os colegas admitidos a partir de 1953, para um almoço de confraternização a realizar em data a combinar.

A organização apela aos interessados para que estejam presentes no dia 29 de março (sexta feira) dia de mercado semanal, pelas 10 horas, no parque em frente ao Novo Banco. Nesse dia serão acertados os pormenores.

Mais informações podem ser obtidas junto de Américo Mendes – telefone 249 321 854 e 912 653 414.

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A Fundição Tomarense, a mais antiga indústria siderúrgica de Tomar, fechou as suas portas no último dia de 2005. Dia 30 de dezembro foi o último dia de laboração.

Depois disso, a câmara chegou a acordo com o sócio gerente João Cotralha, entretanto falecido, e comprou todo o equipamento de fundição (fornos, moldes, ferramentas, etc) bem como o arquivo, património considerado “valiosíssimo” por ter mais de 100 anos e ser cobiçado por colecionadores. O objetivo era criar ali um espaço museológico para fins pedagógicos e turísticos.

A Fundição Tomarense era considerada pelos especialistas como “um templo de arqueologia industrial”. Na fachada do edifício na Levada, uma placa indicava o nome da empresa (Adriano Cotralha e Filhos) e explicava o que ali se fazia: «Fundição de materiais ferrosos e não-ferrosos, fundição de ferro fundido cinzento até 2 t, bronze e alumínio».

Naquele espaço, “onde se poderia rodar um filme neo-realista”, como se escreveu numa revista do jornal “Expresso”, fabricava-se de tudo: de candeeiros, castiçais e gradeamentos até salamandras e tampas de esgoto.

Recorde-se que o edifício da fundição, todo o espaço dos Lagares d’El Rei, a moagem e a casa dos Cubos foram doados pelo Banco Espírito Santo à câmara em maio de 2000.

Fundicao Tomarense

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