Neste sábado, dia 22 de fevereiro, às 21h00, os membros do partido Volt vão juntar-se para beber café e falar sobre política num ambiente informal. O local escolhido pelos membros de forma consensual para a primeira conversa do “Expresso V” foi o histórico café Paraíso, na rua Serpa Pinto (Corredoura), antigo lugar de longas tertúlias.
O Expresso V ocorrerá um pouco por todo o distrito de Santarém e cada sessão contará com um tema e convidados especialistas para os presentes aprofundarem conhecimentos e verem esclarecidas dúvidas na área através de testemunhos profissionais na primeira pessoa. Exceção feita para à conversa de lançamento, com tema aberto, em que se pretende fomentar a proximidade entre membros, alguns que serão candidatos autárquicos este ano, e cidadãos que queiram expor preocupações locais, municipais, distritais e regionais.
O tomarense membro do Volt, Tiago Serrano, salienta que, “num momento em que as populações sentem que não são ouvidas, não vêm os seus problemas diários resolvidos de forma célere, nem assistem a mudanças estruturais promovidas pelos executores políticos, cabe aos partidos apresentarem soluções para fomentar o debate político, dar voz aos cidadãos e promover o diálogo entre agentes políticos e a sociedade num todo”.
Neste âmbito, o Volt Portugal inicia o ciclo de conversas Expresso V no distrito de Santarém, que segundo Ana de Carvalho, membro do Volt em Santarém, “é uma prática comum das equipas locais e distritais do Volt por toda a Europa, pois estas sessões informais que juntam política e café, partidos e cidadãos, trazem resultados reais na implementação de políticas municipais nas mais variadas áreas. A exemplo, a Alemanha irá ter a Eleição Federal este Domingo e os cafés informais têm sido uma forma dos cidadãos falarem e apresentarem as suas queixas diretamente a possíveis eleitos pelo Volt ao Bundestag”.
A sessão é aberta a todos os interessados.
O histórico Café Paraíso foi palco de tertúlias e não só. Também foi local de encontro das senhoras finas da cidade para o habitual “chá” das cinco. Até traziam toalha de renda e tudo. O empregado de mesa, sr. Joaquim trazia o bule para a mesa e servia a bebida nas chávenas apropriadas. Tudo de acordo com a etiqueta, porque as senhoras, de educação esmerada, gostavam de cultivar o ritual no seu espírito mais conservador. Eu escrevi chá entre parêntesis porque me ficava mal dizer que aquilo era vinho branco, denegrindo a memórias de tão excelsas tomarenses.