
A redução de novos alunos no Instituto Politécnico de Tomar (IPT) registada este ano foi tema de reportagem na televisão através da SIC Notícias.
No IPT preencheram-se apenas 159 das 551 vagas, refere a reportagem.
Esta quebra nas entradas no ensino superior é generalizada e atingiu mínimos históricos como há quase uma década não se via.
O impacto que tem esta redução na economia local foi um tema desenvolvido através de entrevistas a vários empresários locais.
João Ramos, dono do café Primavera, que explora também os bares do IPT, e João Patrício, da papelaria Nova, foram alguns dos entrevistados.
“Menos alunos, menos fotocópias, menos encadernações, menos compra de livros e o negócio vai por uma espiral de negatividade”, revelou João Patrício.
Causas sociais e económicas e os novos critérios de acesso ao ensino superior podem ter contribuído para a redução do número de alunos.
A reportagem pode ser vista aqui:
“Menos alunos, menos fotocópias”: redução do número de caloiros afeta negócios em Tomar








O IPT já percebeu há muitos anos que o caminho do seu encerramento estava traçado, quando o corpo docente e em especial os cursos que ministra não estão num nível mínimo e o mercado de trabalho não os quer.
No entanto continuam a fingir que são muito para a frente . e que podem sobreviver eternamente mesmo sem alunos.
já em 2004 se falava no fecho…..mas como o zé povinho continua a sustentar não se passa nada….
Nem se deve passar. Deve unir-se forças para que este se mantenha aberto, mesmo que seja à custa do zé povinho. É um bem para a população. É uma fonte de riqueza cultural, promovendo a literacia da cidade.
Não concordo. Quando um polo universitário existe é porque tem credibilidade. Não se pense que as universidades ou os politécnicos fornecem todas as ferramentas para enfrentar um mercado de trabalho. A proatividade dos alunos, a sua resiliência é que dá provas no mercado de trabalho. Muitos fatores estão por trás deste decréscimo do número de alunos, mas não vejo que seja os cursos ou os professores que os ministram. Um polo universitário é um bem para a população e não vejo da parte das autoridades camarárias qualquer investimento para contribuírem para o enaltecimento do saber. Pelo contrário. Tomar é uma cidade riquíssima a qual tem sido dado pouco valor.
O IPT foi criado por motivos politicos, e nunca teve um corpo docente credível. Os alunos melhores candidatam-se para os Politécnicos credíveis, como por exemplo em Leiria, e só os que não conseguem entrada em mais lugar nenhum se candidatam para o IPT .
O número deste ano devia fazer com que o IPT , através da sua direção fizesse uma reflexão profunda e restrutura-se todos os curso!
A CMT não tem nada de ser envolvida até porque só lá tem ignorantes pouco qualificados.
o IPT nao formar engenheiros civis é surreal. De qualquer modo é importante para a cidade e devia de formar pessoas em novos cursos, acho que a formação sempre foi seria mas falta nova alma no IPT.