Das 124 freguesias que vão ser desagregadas em todo o país, sete situam no distrito de Santarém, mas nenhuma delas pertence ao concelho de Tomar.
A desagregação da união de freguesias de Serra e Junceira foi chumbada pelo parlamento.
Aliás, Santarém era um dos distritos do país com mais pedidos de desagregação. Segundo o anterior grupo de trabalho no parlamento, Santarém tinha 12 solicitações de desagregação: Ereira e Lapa; Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra; Glória do Ribatejo e Granho; Coruche, Fajarda e Erra; São Vicente do Paúl e Vale de Figueira; Casével e Vaqueiros; Malhou, de Louriceira e Espinheiro; Serra e Junceira; Areias e Pias; Rio de Couros e Casal dos Bernardos; Gondemaria e Olival; Matas e Cercal.
Destas, só sete foram aprovadas pelo grupo de trabalho e pela Comissão do Poder Local e Coesão Territorial, faltando a votação final no parlamento que deverá seguir a mesma orientação.
São elas: União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra, União de Freguesias de Glória do Ribatejo e Granho, União de Freguesias de São Vicente do Paúl e Vale de Figueira, União de Freguesias de Coruche, Fajarda e Erra, União de Freguesias de Mata e Cercal, União de Freguesias de Rio de Couros e Casal dos Bernardos e União de Freguesias de Gondemaria e Olival.
Estas uniões vão deixar de existir e as freguesias que lhes deram origem voltarão a existir de forma separada, como antes da chamada Lei Relvas, de 2013.
As próximas eleições autárquicas, no início do Outono de 2025, já vão decorrer em cada uma das freguesias separadamente.
No nosso concelho, em 2013, as 16 freguesias que existiam foram reduzidas a 11.
As 16 freguesias do concelho de Tomar foram reduzidas a 11. A bem dizer, e para boa gestão da “res pública”, o concelho de Tomar devia ser dissolvido e repartido pelos concelhos limítrofes. De certeza que os tomarenses não ficariam a perder porque pior do que estamos em gestão autárquica não é possivel.