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Nos últimos dias têm-nos chegado vários relatos e fotos de lixo amontoado em diversos locais do concelho de Tomar.
Nalguns casos é lixo doméstico, noutros são os resíduos para reciclagem que se acumulam nos recetáculos e na zona envolvente.
O cenário é de terceiro mundo e, por vezes, o cheiro é nauseabundo.
A recolha do lixo doméstico é da responsabilidade da Tejo Ambiente através da empresa Suma. Quanto aos recicláveis, é a Resitejo (RSTJ) a responsável.
Ambas as organizações estão a falhar nesta tarefa da recolha.
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SIMPLES E ORIGINAL
Estava aqui a lembrar-me… e não deixo de deixar a sugestão.
Peca muito por ser original, por isso apelo a uma certa abertura de mente.
É assim: faz-se uma nova empresa pública. Uma empresa ou uma entidade para fazer o que os serviços públicos deveriam fazer mas não fazem, e colocam-se lá nos altos cargos de administração actuais ou ex autarcas.
Não precisava de ser tão exigente nem tão elaborada como aquela coisa para onde vai a presidenta. Bom, esta, como se sabe não é para fazer nada nem há “lá” nada para fazer. Como se sabe, repito, aquilo não é para fazer nada. E, sendo assim, os critérios e objectivos de produtividade estão sempre – e garantidamente – atingidos.
Mas voltando aqui à vaca fria.
Os responsáveis nos altos cargos – sendo altos os cargos, os ordenaditos devem ser a condizer – podem e devem ser “recrutados” nas elites autárquicas e partidárias. Sempre é uma garantia de competência.
Quanto ao capital propriamente dito, até nem será preciso assim muito. Uma injecçãozita de PRR (já posso ir ao banco?) com uma dose inicial maior e outras regulares resolverá o problema.
Quanto àquele pessoal que trabalha mesmo, mas não percebe nada de economia nem de cidadania, bom, quanto a esse, pode sempre forçar-se a transição de coisas antigas para esta muito mais moderna. Ou irem para esta com o vínculo à antiga… seja o que for, eles até já estão habituados. E depois, seja o que voltar a ser, a preocupação deles com os “novos” e nobres objectivos será, como é bom de ver, a mesmíssima.
Experimentem. Vão ver que resulta.
Só de imaginar os mesmos carros de lixo pintados de novo com novas cores e um logotipo todo pinocas e os competentes responsáveis com os seus topos de gama a brilhar…
Meu Deus! Já pensaram na quantidade de gente que se muda para Tomar em consequência?
mas isso é uma ótima ideia, eu até propunha era fazer 6 empresas em vez 1, uma vez que os Tomarenses são endinheirados e aproveitando a ideia os altos cargos seriam para gente de bem e honrada como os ex-flecheirenses…..
Como muito bem disse a senhora presidenta, a fotogénica Anabela, Tomar já não é a cidade-jardim herdada do Estado Novo, não senhor! Agora a modernidade e a democracia mandam que se ajavarde. Para isso criam-se empresas de limpeza (é favor não rir) que servem, não para limpar, mas para albergar discípulos da situação, bem pagos para nada fazerem, sempre aguardando com a pachorra dum São Bernardo o dia do pré…