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Ferreira do Zêzere: morreu o escritor Sá Flores

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Morreu no dia 31 de março Albertino Flores Santana, conhecido por Sá Flores, nome que utilizava como autor dos seus livros.

Natural de Águas Belas (1939), Ferreira do Zêzere, Sá Flores era invisual, incapacidade que nunca o limitou na sua vertente literária fosse em prosa ou em poesia.

As cerimónias fúnebres começaram nesta terça feira, dia 2, na igreja de Santo Eugénio, Alameda da Encarnação, Olivais Norte, em Lisboa, seguindo depois, às 15h00, para a Igreja de Águas Belas. O funeral terá lugar no dia 3 de abril, às 15h00, no cemitério de Águas Belas.

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O Município de Ferreira do Zêzere já manifestou o seu “profundo pesar” pelo falecimento e decretou dia de luto municipal, no dia 3 de abril, com a colocação a meia haste da Bandeira do Município, em todos os edifícios municipais.

Escreve a autarquia que Sá Flores “ficará para a história do Município de Ferreira do Zêzere, como um homem ímpar”.

Publicou 15 livros. Foi Diretor da Sociedade da Língua Portuguesa, Diretor da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes, Conselheiro no Conselho Nacional de Reabilitação, Membro do Fórum Europeu da Deficiência, Membro da Assembleia de Representantes da ACAPO – Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal. É Conselheiro na Associação dos Deficientes das Forças Armadas e Presidente da Assembleia Geral da Associação Desportiva e Recreativa de Águas Belas – Ferreira do Zêzere. Pertenceu a vários júris literários, ao Corpo Redatorial do Jornal “ELO” e do Jornal “O Deficiente”. Foi laureado pela Academia Internacional de Letras do Brasil e pela EUCREA – Very Special Arts International – da Bélgica. Foi premiado nos Jogos Florais da ADFA, com o Primeiro Prémio e uma Menção Honrosa no sector de novela; no Concurso de Literatura “Rosa Azul” da Câmara Municipal de Paredes, com o Primeiro e Segundo Prémios nos sectores de Contos e de Poesia; e nos Jogos Florais do CMIPD – Conselho Municipal para a Integração da Pessoa com Deficiência, da Câmara Municipal de Lisboa, com um Segundo e Terceiro Prémios nos sectores de Poesia e Contos.



 

Nota de pesar da ACAPO

 

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