Enfermeira do hospital de Tomar põe termo à vida

Uma enfermeira de 33 anos, a trabalhar no hospital de Tomar, pôs termo à vida na sequência de um período depressivo que estava a atravessar. O caso aconteceu no domingo, dia 23, e o óbito foi confirmado na segunda feira, dia 24 (informação corrigida),
Joana Bento era casada com Rui Pereira, proprietário do restaurante O Barril, situado em Fungalvaz, freguesia de Assentis, Torres Novas.
O restaurante esteve em destaque na edição de 2023 da Feira Nacional dos Frutos Secos em Torres Novas durante a transmissão do programa “Aqui Portugal”, na RTP1, em que Joana também foi entrevistada (vídeo em baixo).
A coletividade local de Fungalvaz já cancelou os festejos carnavalescos que estavam previstos para dia 2 de março “em virtude do acontecimento que tão triste deixa a nossa aldeia”.
Ainda não há informação quanto às cerimónias fúnebres.
À família apresentamos sentidas condolências.
Suicídio – um tema tabu que mata centenas de pessoas por ano em Portugal
“Catastrófico” e “difícil de antecipar”: três pessoas suicidam-se em Portugal todos os dias
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Serviços telefónicos de apoio emocional e prevenção ao suicídio em Portugal: (ou) Se estiver a sofrer com alguma doença mental, tiver pensamentos auto-destrutivos ou simplesmente necessitar de falar com alguém, deverá consultar um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral. Poderá ainda contactar uma destas entidades:
SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) – 213 544 545 (Número gratuito)
– 912 802 669 – 963 524 660
Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) – 808 237 327 (Número gratuito) e 210 027 159
SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) – 239 484 020 – 915246060 – 969554545
Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) – 222 080 707
Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535
Todos estes contactos garantem anonimato tanto a quem liga como a quem atende. No SNS24 (808 24 24 24 – depois deve selecionar a opção 4), o contacto é assumido por profissionais de saúde. A linha do SNS24 funciona 24 horas por dia.
Publicar o falecimento e as condolências é normal e faz parte da atividade de informar. Já o divulgar pormenores como suicídio parece violar os princípios éticos e de respeito pelo falecido e pela sua familia. Não vale tudo para ter leitores. Já nos basta o correio da manha.
Já basta a infeliz notícia. Um conselho para o jornalismo: Divulgar um evento triste, que ninguém quer enfrentar, é informação para quem pretende prestar as últimas homenagens…e não sabe. Entrar na privacidade de quem sofre, divulgando pormenores, é das mais péssimas práticas de jornalismo. Na minha opinião, não se faz nem deverá fazer. Basta a família e um círculo reduzido de amigos, terem conhecimento deste infeliz acontecimento.. Respeito, RESPEITO, é muito bonito e impõe-se. Esta minha opinião serve para retratação e oportunidade de melhoria no futuro, para que mais ninguém constate esta triste realidade. Seguramente não gostariam que falassem assim, dos vossos entes queridos. Mas…….todos falhamos. Entendam isto como crítica construtiva. Não voltem a fazer. Omitam pormenores para a generalidade das pessoas, mesmo com eventual autorização dos entes mais chegados, que deverão ser aconselhados a não permitirem tal divulgação, dado não se encontrarem nas devidas condições psicológicas, para tal. Disse
vinha comentar precisamente o mesmo. Embora o rigor jornalístico deste órgão de comunicação seja nulo, por algum motivo, pensei que fossem mais respeitousos.
a saga continua…..o autor do blogue tem meter os textos para aprovação…isto faz lembrar qualquer coisa….