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Tomar tem um novo “Batata” (c/ vídeo)

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Nos anos 80 e 90 havia em Tomar uma figura típica que se chamava Batata. Andava quase sempre embriagado, com um rádio a pilhas a ouvir música e ia para a praça da República chamar nomes aos políticos da câmara numa linguagem vernácula: “C’bão, Fi… da p*ta, pa’leiro”. Chamava-se Teotónio Matoso Batata e a sua figura permanece na memória de muitos tomarenses.

Nos últimos meses surgiu em Tomar uma figura semelhante também a espalhar música popular pelas ruas. Homem de poucas falas, segue em passo acelerado com um saco às costas onde tem as colunas de som em volume alto.

A diferença em relação ao Batata, é que este não fala e usa um telemóvel onde tem as músicas armazenadas, com ligação Bluetooth às colunas de som.

Quando lhe pedimos uma entrevista, recusou.

Uma coisa é certa, não há ninguém que fique indiferente à sua passagem. Haja animação!

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Teotónio Matoso Batata permanece na memória de muitos tomarenses.
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8 comentários

  1. O irmão e família do Teotônio viviam numa casa em frente à minha. Sempre que ia a casa do irmão o meu cão ladrava desalmadamente. Vinha ele para aí a 1 km de distância e já o cão fazia um senhor banzé. É claro que as coisa pioravam quando se acerca do muro de minha casa. Era um despique desenfreado entre o cão a ladrar e o Teotónio aos gritos a chamar-lhe todos os nomes que lhe vinham à cabeça 🤣

  2. Até os marginais se adaptam, vejam bem!
    O Batata gritava o que lhe ia na alma, alimentada a tintol barato. E nunca teve problemas por gritar aos quatro ventos frente à Câmara montes de obscenidades e de verdades incomodativas.
    Agora os tempos estão mudados. A informação local já não mija fora do penico. Mesmo a que ainda se considera livre. Publicam a versão oficial das coisas, ou simplesmente banalidades avulsas. Aquela do homem de 70 anos que morreu na rua a andar de bicicleta, em Alpiarça, é de rasgar o manto ao Gualdim!
    Segue-se que até este “novo Batata” parece já estar adestrado, como os cães. Limita-se a debitar música a metro, mas bico calado, que nunca se sabe que represálias podem andar por aí.
    Tristes tempos!

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