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Além do homem sem-abrigo que pernoita junto à capela de S. Gregório em Tomar, há outro que passa as noites no alpendre da capela de S. Lourenço, na entrada sul da cidade.
Este último é um cidadão espanhol que diz não ter dinheiro para pagar um quarto. Garante que está a juntar dinheiro para o conseguir e diz que dispensa ajuda.
Dois casos sociais que deveriam merecer a atenção dos responsáveis pelos serviços sociais de Tomar.
Que tristeza! Voltámos atrás no tempo 400 ou 500 anos! Era, precisamente, para isto que os alpendres das capelas serviam: para dar abrigo noturno aos peregrinos que se deslocavam a ermidas e santuários.
Esperemos que hoje, tal como outrora, a situação seja temporária!