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Cinco livros antigos com correspondência recebida pela câmara de Tomar estiveram à venda na feira de velharias que se realizou no domingo, dia 2 de março em Tomar.
“Arquivo – Secção administrativa do município de Tomar”, lê-se na lombada dos livros que se supõe reunir a correspondência recebida em vários anos, aparentemente do início do séc. XX. Pela foto que nos enviaram é difícil, com rigor, saber a data dos livros.
Como é que a câmara “perdeu” este espólio e como é que foi parar à feira de velharias, são questões que ficam no ar, levantando-se a dúvida sobre a segurança do arquivo municipal e a política arquivística da autarquia.
Um caso que merecia investigação.
Não é caso virgem. Já em tempos apareceram à venda num alfarrabista de Coimbra dezenas de livros com a marca da Biblioteca Municipal de Tomar. Veio-se a saber depois que tinham sido vendidos pela esposa de certo professor muito conhecido em Tomar e entretanto falecido. A Câmara comprou os livros e não se voltou a falar no assunto. Segurança na BM ou no arquivo municipal? Que é isso?
Vergonha e tristeza.
Venha de lá agora o dito presidente cachopo dizer que também acontece noutras câmaras!
Onde param os quadros da antiga estalagem de Sta.Iria?
Onde param os quadros do museu em tempos instalado na antiga Iniciativa e Turismo / João Castilho?
Onde param os dois imponentes candeeiros que se encontravam na entrada da Mata Nacional dos Sete Montes ?
Onde param os azulejos que decoravam o pequeno pátio exterior no convento de Sta.Iria, junto ao rio ?
Haverá muito mais ??? , é só aproveitar o balanço!