Durante a quadra natalícia, a linha SNS24 encaminhou quatro grávidas para a maternidade de Abrantes, mas o serviço estava encerrado.
O Ministério da Saúde já responsabilizou o hospital de Abrantes por não ter informado que estaria encerrado no dia 24. Por sua vez, a Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Tejo, de que a maternidade faz parte, abriu um processo interno de averiguações “para apurar as causas da deficiência de comunicação”.
Um dos casos aconteceu com Eduarda Maciel, de 23 anos, e Nataniel Ferreira, de 27, casal brasileiro que mora na serra de Santo António, em Alcanena.
Telefonaram para a linha SNS 24 e foram encaminhados para o hospital de Abrantes, mas a maternidade estava fechada e tiveram de seguir para Leiria, percorrendo 136 km.
Foi na maternidade do hospital de Santo André, em Leiria, que nasceu o pequeno Samuel aos 17 minutos do Dia de Natal.
“Graças a Deus correu tudo bem”, disse ao Correio da Manhã o pai de Samuel. O menino nasceu de cesariana, às 38 semanas e cinco dias de gravidez, com 3,6 kg, acrescenta o jornal.
“O conselho de administração da ULS Médio Tejo informa que foi aberto um procedimento de averiguações interno para apurar as causas da deficiência de comunicação que levou ao encaminhamento de utentes para o Serviço de Urgência de Ginecologia-Obstetrícia do Hospital de Abrantes, pela linha SNS24, no final do dia 24 de dezembro e primeiras horas do dia 25 de dezembro”, indica numa nota divulgada pela ULS, que agrega as unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas.
Reportagem da RTP que relata o caso de um casal de Tomar: