
O caso aconteceu no estádio municipal de Tomar durante o jogo de juvenis entre o U. Tomar e o Sl Cartaxo, no dia 14 de outubro.
Em relação ao jogo, decorreu normalmente e terminou com um empate sem golos, mas o pior aconteceu no final da partida. Segundo o relato do treinador do Cartaxo, Pedro Murteira, um indivíduo que estava na bancada chamou várias vezes “filho da puta” ao atleta João Murteira, do SL Cartaxo, cuja mãe tinha morrido no dia 4 deste mês.
Perante o insulto, o atleta visado, que por coincidência é filho do treinador, dirigiu-se ao árbitro Carlos Lopes para que tomasse alguma medida explicando a sua perda.
Quando se esperava solidariedade por parte do árbitro, este apresentou o cartão vermelho ao jogador do SL Cartaxo, que foi suspenso por três meses.
A história não ficou por aqui, porque depois ainda houve confusão nas bancadas.
Aqui fica o relato do treinador Pedro Murteira:
este árbitro devia apitar os jogos do FCP…..
Sr. Treinador do Cartaxo, vá-se habituando ao ambiente aqui em Tomar. Isto por cá é tudo pessoal de primeira, gente bem formada, de fino recorte. E não é só no coice-na-bola. Dê uma volta pelo comércio e pela restauração e vai encontrar bons motivos para passar de lado e apenas vir cá por motivos imperativos.
Há uns tempos, uma pessoa que conheço comprou uma fruteira em vidro num hipermercado perto do hospital, e só uns dias depois é que reparou que a peça tinha um defeito (uma racha). Vasculhou no lixo e conseguiu recuperar o talão, embora bastante danificado mas ainda legível. Dirigiu-se ao hiper para reclamar e devolução do dinheiro, mas mandaram-na dar uma curva.
Noutra situação, numa loja de artigos desportivos e de laser agregada a outra superfície comercial, outra pessoa comprou uma t-shirt para o filho tamanho L, mas ao chegar a casa o fho vestiu-a e só então verificou que o artigo, apesar de ter L na etiqueta, era na verdade tamanho S. Também não lhe atenderam a reclamação por ser artigo de saldo.
E por aqui me fico, embora me apeteça expor uma série de situações relacionadas com uma perfumaria na Alameda Um de Março, onde os descontos de promoções eram escondidos aos clientes para serem oferecidos à amigos…
Enfim, tal como disse acima, isto por cá é só “colidade”…
O cartão vermelho deveria ir direto ao adepto e ao árbitro ,e definitivamente irradiados dos estádios de futebol !
Para além de o adepto já identificado ser levado a tribunal ,pelo jogador .
E o silêncio ensurdecedor do União de Tomar? O seu presidente, sempre pronto a atacar no facebook, agora não tem nada para dizer? Quem foi o promotor do espetáculo? A Câmara Municipal, dona do espaço onde tudo aconteceu, não tem nada a dizer?
Quer goste ou não de futebol, ninguém com um pingo de decência pode ficar indiferente a esta situação. É devido um pedido público de desculpas a este jovem, em nome de todos os tomarenses que não se revêm neste tipo de comportamento e a afirmação clara que não é desta forma que tratamos quem nos visita. Tem a palavra o Presidente da Câmara.