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Uma central solar flutuante nas águas de Castelo do Bode

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Imagine uma área de 60 campos de futebol com painéis solares a flutuar nas águas da albufeira de Castelo do Bode. É essa a proposta do Ministério do Ambiente já em fase de concurso.

O projeto faz parte do primeiro leilão de capacidade solar flutuante que vai colocar a licitação 263 MW de produção em sete barragens.

No caso do Castelo de Bode está prevista uma central solar flutuante com área máxima de 60 hectares (600 mil m2) e 50 MW. Para se ter uma ideia da área ocupada, podemos dizer que um hectare equivale a aproximadamente um campo de futebol.

Só esta semana, a poucos dias de ser lançado o concurso é que se ficou a saber desta intenção. Na câmara de Tomar, o assunto nunca foi abordado e até agora ninguém questionou as implicações que este projeto vai ter nas atividades náuticas e lúdicas na albufeira de Castelo do Bode e o impacto ambiental na fauna e flora daquele lago artificial da nossa região.

 

Primeiro leilão solar em barragens terá 263 MW

 

O projeto para o Alqueva:

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3 comentários

  1. Com tanto espaço (onde plantam os eucaliptos, por exemplo), tinha de ser numa das poucas áreas azuis de que dispomos que colocam aquela porcaria.
    Estes Socialistas (e os PPDs deve ser parecido que não os vejo muito incomodados com esta ordem de coisas) são mesmo um nojo a gerir a coisa pública e a torrar o nosso dinheiro. Normalmente há ganhos por debaixo da mesa.
    Mas por falar em paineis solares vale a pena contar este caso:
    Um rapaz veio dos Açores tirar um curso no Centro de Formação. O curso era de carpintaria/marcenaria e ele foi dos melhores que até veio depois a dar lá aulas.
    Comprou uma casa no concelho de Tomar e queria ficar por cá. Seria bom para ele e muito melhor para nós, que precisamos de população, de gente jovem e trabalhadora.
    Comprou uma casita. Pois bem: não acautelou que tinha aterrado em Tomar.
    Para começar, teve de ir tapar à pressa um buraco que lá estava porque o ameaçaram com multas enormes considerando que aquilo era uma piscina. E ele cumpriu.
    De seguida, vê a câmara autorizar a plantação de uns bons hectares de paineis solaras a circundar a casa toda, só porque ele não tinha dinheiro bastante para exercer o direito de opção e comprar aquilo tudo.
    O jovem em causa já retornou aos açores. “For good”.
    O que está lá feito é um monumento ao carinho que a câmara tem pelos tomarenses.
    Quem quiser ver pode lá ir. É para os lados das Cabeças. Entra-se na zona industrial, sai-se pelo lado poente, vira-se à direita e logo ali perto. Não há que enganar.

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