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Por uma loja ‘online’ para comercializar produtos locais

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A Câmara de Tomar, amante das novas tecnologias, bem podia criar uma loja ‘online’ para comercializar produtos locais

 

Não se pode dizer que Tomar se fica muito atrás da que se denomina “cidade do conhecimento” Aveiro, que com a REDE 5G e sendo a primeira cidade portuguesa,  a tê-la,  apresentou há dias o seu autocarro autónomo a circular junto à Ria, onde estive presente. Tomar apresentou na FITUR em MADRID e depois na BTL e certamente agora vai “brincar” na participação da Feira de Março em Aveiro –  o que agora “está na moda” a APP a aplicação maravilha que usamos para os mais variados fins e que a nível de Tomar vai ser muito útil, para a Festa dos Tabuleiros, embora agora não passe de uma brincadeira que se usa, para “meter” na cabeça do fotografado um tabuleiro virtualmente, mas que a nossa vereadora defende e bem que isto é a maior promoção que se pode fazer à Festa e a Tomar.

A ver vamos como dizia o cego!

Mas, num mundo onde tudo está inventado, sugeria à Câmara de Tomar, através do seu Gabinete de Economia Local, numa altura em que temos cada vez mais vinhos medalhados com ouro, prata e bronze nos mais exigentes concursos nacionais e internacionais e em que até os “chouriços” do Zé Manel do Fumeiro Tradicional dos Templários conquistaram uma ”medalha de ouro”, que (a exemplo do município de Fornos de Algodres, no distrito da Guarda), colocasse a funcionar uma loja ‘online’ para tornar os produtos característicos daquela região mais acessíveis aos consumidores.

Segundo a autarquia presidida por Manuel Fonseca (PS), o projeto denominado “O Bom Sabor da Serra”, permite “levar o bom sabor da Serra da Estrela diretamente de Fornos de Algodres para o mundo”.

“Entre as motivações que levaram esta ideia a ganhar forma está o desejo de tornar os produtos característicos da região mais acessíveis a todos os que guardam na memória os seus sabores e aromas”, justifica o município em comunicado.

Segundo a nota, na plataforma digital “é possível encomendar queijo Serra da Estrela, enchidos e fumeiros, vinho, azeite, mel e queijadas de urtiga”.

“Todos os produtos são exclusivamente produzidos por produtores locais, com recurso a ingredientes também eles 100% locais”, refere.

O município adianta que “a qualidade dos produtos de Fornos de Algodres é inquestionável e incomparável, uma vez que a região reúne condições únicas, quer ao nível do clima, quer do relevo”.

“Tudo isso, aliado ao conhecimento dos produtores, faz de cada artigo um exemplo de que vale a pena apostar na tradição”, remata.

A loja pode ser visitada em www.obomsabordaserra.pt e a gestão das encomendas é da responsabilidade de cada produtor, pelo que todos os valores transacionados revertem nesse sentido, explica a Câmara Municipal de Fornos de Algodres.

A fonte esclarece ainda que o cliente, ao entrar na loja virtual, pode ter acesso direto a promoções e a produtos destacados, sendo os pagamentos efetuados de acordo com os métodos normais em plataformas desta natureza.

A encomenda, depois de processada, é expedida, “cumprindo todas as normas de segurança”, garante.

A loja ‘online’ foi criada pelo município de Fornos de Algodres, com o apoio do Fundo Ambiental, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020.

Portanto, fica o desafio de os produtores de Tomar, que se queixam que as vendas estão abaixo do limiar da pobreza e sem “perceberem” destas tecnologias, os apoiarem, pois produtos e produtores temos, falta-nos é ideias postas em práticas que se traduzam em “mais valias” e não somente colocar “um tabuleiro à cabeça” seja homem ou mulher, seja velho ou novo, desde que lhe deixem apontar os telemóveis, onde por enquanto está aplicada esta invenção tecnológica.

Os empresários tomarenses necessitam de estímulos e de serem puxados, pois o ano passado a Câmara investiu milhares nas 7 Maravilhas à Mesa com o “Cabritinho assado no Forno a Lenha” e até foi à final.

Perante tanta promoção esperava-se que este ano tivesse saído a “semana Gastronómica do Cabrito” mas pelos vistos voltámos ao “vira o disco e  toca a mesma” da Lampreia, depois a Sopa, e depois o Feijão com Todos.

                                    António Freitas

 

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