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Politécnico de Tomar em grave situação financeira

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Os politécnicos de Castelo Branco, Santarém e Tomar estão com dificuldades financeiras para pagar os salários de novembro e dezembro e o subsídio de Natal, com o valor global em falta a atingir 5,9 milhões de euros, avança a agência Lusa.

A notícia dá conta de que o Grupo de Monitorização e Controlo Orçamental das Instituições de Ensino Superior Público alertou a tutela para as necessidades financeiras verificadas, à data de 13 de novembro de 2019, nas três instituições de ensino superior público e sugere que os politécnicos de Castelo Branco, Santarém e Tomar sejam considerados “em situação de crise institucional grave”.

Nos anos de 2015, 2017 e 2018 o Politécnico de Tomar recebeu um “reforço extraordinário” de 1,4 milhões de euros e este ano parece estar a precisar de mais uma injeção de capital.

Notícia da agência Lusa

 

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13 comentários

  1. É o resultado, ainda que ao retardador, de ter tido dirigentes cuja gestão era olhar para o umbigo e passear-se com motorista.Quando um professor de liceu já reformado chega a presidente o que esperar? E quando o seguinte, seu afilhado, nunca se manifestou fora das paredes da instituição era para acreditar em sucesso? Não há milagres.

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    1. Vindo de dentro do IPT, como sei que vem, este seu comentário é precioso. Aplaudo a sua coragem e o seu sentido cívico. Que tal alargar um bocadinho o leque, escrevendo sobre outras mazelas bem conhecidas, mesmo cá fora?

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  2. Não andei lá, mas uma conhecida minha andou, e não gostou lá muito.. pagava e muitos dos professores basicamente não queriam saber… é caso para dizer… se eles não querem saber porque há de a sociedade querer agora saber do (in)sucesso do politécnico?

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  3. Segundo o Observador e o Expresso, (ambos online), os vencimentos já foram pagos, disse o ministro do Ensino Superior. Acrescentam que a crise se mantém e falam na necessidade de reestruturar as três instituições. E também na urgência de as dotar de gestores financeiros nomeados pelo ministério.
    No caso específico de Tomar, apontam mesmo a inevitabilidade da adaptação da oferta lectiva, e da fusão com outro politécnico, informando que a reforma indispensável já está em curso.
    Com tudo isto, causa espanto que até agora a informação local nada tenha escrito sobre o assunto. Uma desgraça nunca vem só. Segundo o falecido presidente francês Chirac, “as desgraças são como os aviões de caça” voam sempre em esquadrilha.”

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    1. Convém acrescentar, para melhor compreensão, que os outros dois politécnicos também em acentuada crise são o de Castelo Branco e o de Santarém, do qual se separou o de Tomar, há uns bons anos atrás. No tempo das vacas gordas. E com os socialistas no poder, claro está.

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    2. O problema nao é so financeiro o Ministerio ponha la um aluno misterio e depressa perceberá o que se passa la dentro. É toda uma politica de ensino e modernidade ultrapassada subordinada a interesses mesquinhos e pessoais .A Instituiçao so ainda subsiste pelo esforço de alguns jovens docentes doutorados que com esforço e compe-
      tencia conseguem manter algum prestigio da escola com os fracos recursos que lhes sao disponibilizados. Esta escola se fosse bem gerida e promovida no meio empresarial tinha condiçoes ideais ate pelas condiçoes naturais da regiao em que se insere como um laboratorio de ensino e investigaçao. Sendo o Politecnico com menos alunos qual a razao de ter um polo em Abrantes, mais instalacoes, mordomias e custos., isto nao é incompetencia e criminoso, o dinheiro dos contribuintes deve ser bem aplicado.

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  4. Só uma miopia aguda ou uma visão tacanha, impediram os responsaveis pela condução do IPT de ver, desde há anos, o precipicio para onde está a caminhar o Instiututo.
    Tendo a Câmara como aliada em discursos de prenuncio de um futuro promissor, aí está a aproximar-se mais uma ferida grave…para Tomar. O costume.
    A oferecer cursos que todos os outros Instituto oferecem, ao não optar por uma vocação especial ajustada às vantagens que Tomar tem (ou tinha?), o IPT está a auto liquidar-se.
    Não sabem nem souberam, os responasaveis pelo Instituto, apesar de universitarios, o que é uma vantagem comparativa…tadinhos deles, e coitados de nós.

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    1. Nem sei se foram eles que aprenderam com a câmara, ou esta que aprendeu com eles. Certo mesmo certo é que tanto uns como outros são especialistas em negacionismo. Apesar das críticas fundamentadas e cada vez mais numerosas, para eles está sempre tudo muito bem. E o que está menos bem é culpa dos outros. Ou devido a causas que eles não podem controlar.
      Umbiguismo mentecapto, é o que é. Acolitado pelo evidente egocentrismo e pela ignorância por vezes de pasmar.
      Pobre terra. Pobres alunos.

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  5. Mentalidade fechada, falta de interacção com empresas e idade no geral, além de que existem imensas regalias e gorduras que deveriam ser revistas.
    Tem bons profissionais, mas sem revisão de algumas despesas acredito que não tenha bom desfecho.

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  6. Se os ordenados fossem menores talvez não houvesse dificuldades….. Depois é um IPT familiar, é o professor marido, a professora esposa, o professor afilhado, o professor filho de alguém conhecido…. É o professor que dá um dia por semana aulas e faz 160km, têm que compensar o esforço!!!! Ora despensem alguns dos dinossauros que já trazem uma boa reforma e contratem novos a metade do ordenado….

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  7. Urgente nomear um gestor publico que constitua uma equipa de gestao competente e isenta dos vicios e compadrios que tem imperado nessa Instituiçao, que feche os cursos sem alunos, despache os acomodados docentes que recebem sem lecionar e como lapas auferem ordenados inadequados e implatem um corpo jovem e competente de doutorados que dinamizem e transmitam uma nova dinamica competitiva a essa escola envelhecida por toda uma politica de interesses pessoais e mesquinhos.

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