O Brasil de Ancelotti: entre a transição e a esperança rumo ao Mundial de 2026

O novo ciclo da Seleção Brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti tem sido uma mistura de expectativas e incertezas. Desde que assumiu o cargo em maio de 2025, o treinador italiano tenta devolver identidade e estabilidade a uma equipa historicamente dominante, mas que perdeu consistência nos últimos anos.
De acordo com análises disponíveis em https://betbrothers.pt/futebol/copa-mundo/, as principais casas de apostas indicam que o Brasil ainda é visto como um dos grandes candidatos ao título, embora viva uma fase de reconstrução e ajustes táticos.
Desempenho dececionante nas Eliminatórias da CONMEBOL
O Brasil terminou as Eliminatórias em quinto lugar, com 28 pontos — a sua pior colocação desde que o formato atual foi implementado. A equipa ficou atrás de Argentina, Equador, Colômbia e Uruguai, e registou seis derrotas, um número negativo inédito para a seleção pentacampeã.
Apesar do rendimento irregular, o Brasil garantiu a vaga direta para o Mundial de 2026 graças à ampliação do número de seleções classificadas pela FIFA. A conquista desse lugar foi um alívio momentâneo, mas o desempenho instável nas fases decisivas despertou dúvidas sobre a real capacidade da equipa em competir contra as potências europeias e sul-americanas.
A filosofia tática de Ancelotti no comando da Seleção
Ancelotti tem procurado implementar a sua conhecida flexibilidade tática, adaptando o estilo da seleção a diferentes adversários. A prioridade é encontrar equilíbrio entre criatividade ofensiva e segurança defensiva — um desafio num país onde o futebol sempre foi sinónimo de improviso e espetáculo.
Na defesa, Marquinhos tem desempenhado o papel de “âncora”, liderando a linha alta e controlando o posicionamento. No meio-campo, Casemiro continua a ser o pilar de confiança, responsável por proteger a defesa e iniciar as transições rápidas. Já no ataque, Vinícius Jr. e Rodrygo tornaram-se as referências da nova geração, com velocidade e capacidade técnica para desequilibrar.
Renovação do elenco e novas apostas para 2026
O treinador italiano também tem apostado numa renovação gradual do plantel. Jogadores históricos como Neymar e Thiago Silva perderam espaço, enquanto jovens talentos como Endrick, Martinelli e André têm recebido oportunidades em jogos oficiais e amigáveis.
O objetivo é criar uma base sólida que una experiência e juventude, garantindo continuidade até ao Mundial. Além disso, Ancelotti tem rodado o elenco em partidas menos decisivas, testando formações alternativas e promovendo jogadores em ascensão no futebol brasileiro e europeu.
O favoritismo do Brasil nas apostas para o Mundial de 2026
Mesmo após uma campanha irregular, o prestígio da seleção canarinha continua elevado. Segundo as casas de apostas brasileiras online, o Brasil aparece atualmente como o terceiro favorito a conquistar o Mundial de 2026, atrás apenas de Argentina e França.
As cotações refletem o potencial da equipa, que combina talento de desporto individual, profundidade no plantel e a experiência de um treinador vencedor. No entanto, o favoritismo das odds vem acompanhado de cautela: especialistas destacam a necessidade de consolidar um sistema defensivo mais fiável e uma finalização mais eficaz para transformar posse de bola em resultados.
Expectativas e próximos passos até à Copa do Mundo
Nos próximos meses, o Brasil enfrentará amigáveis e torneios preparatórios que servirão como ensaio para 2026. A meta de Ancelotti é definir um onze-base competitivo, aperfeiçoar o entrosamento entre as novas peças e reforçar a disciplina tática — um aspeto que sempre marcou as suas equipas.
O treinador aposta numa abordagem calma e metódica, evitando mudanças bruscas e priorizando a confiança dentro do grupo. Se conseguir aliar o talento natural do futebol brasileiro à estrutura e equilíbrio europeus, o Brasil poderá chegar ao Mundial com reais hipóteses de voltar a levantar a taça, algo que não acontece desde 2002.
Em resumo, o Brasil vive uma fase de transição, mas mantém intacto o seu potencial. A liderança de Carlo Ancelotti, aliada ao talento da nova geração, devolve esperança aos adeptos. Resta saber se, até 2026, o projeto amadurece o suficiente para transformar expectativa em conquista — e justificar o estatuto de favorito nas principais casas de apostas.