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Novos prédios não cumprem alinhamento urbanístico

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Há um estranho fenómeno urbanístico que está a acontecer em Tomar na construção de novos prédios na cidade e que constitui uma violação ao Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação.

São exemplos os prédios em construção na av. Combatentes da Grande Guerra, ao lado do edifício da Aral, e no gaveto entre a rua João dos Santos Simões e rua da Cascalheira.

Em ambos os casos, as fachadas dos prédios estão desalinhadas em relação às outras construções, ou seja, estão salientes e projetam-se sobre o espaço público.

A legislação e o regulamento camarário definem que “os alinhamentos (dos prédios) seguirão a continuidade e tendência dos prédios vizinhos”. Não é isso que acontece nos dois prédios referidos.

“As novas edificações e todas as intervenções em edificações preexistentes não poderão conter elementos salientes do alinhamento das suas respetivas fachadas que correspondam a áreas úteis de construção e que se projetem sobre terreno público ou a ceder ao domínio público”, lê-se num regulamento de um plano de urbanização e que traduz a prática corrente na maior parte das câmaras.

O que está a acontecer em Tomar a propósito destes casos deveria ser alvo de investigação e de apuramento de responsabilidades.

Outro aspeto questionável é o da volumetria do prédio da av. Combatentes da Grande Guerra e que tem sido objeto de comentários nas redes sociais.

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