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Já estão a retirar os painéis informativos de portagens na A13 e na A23

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Começaram a ser removidos os painéis de tarifas e de cobrança eletrónica de portagens na A13 e na A23, vias que cruzam a região de Tomar.

Desde o dia 1 de janeiro a circulação na A23 e na A13 (entre o Entroncamento e Coimbra) está isenta de pagamento de portagens.

A estas duas autoestradas acrescenta-se a A4, A13-1, A22, A24, A25 e A28 (esta somente entre os troços de Esposende a Antas e entre Neiva e Darque).

Facto é que, desde o dia 1 de janeiro, o tráfego nestas vias aumentou consideravelmente.

Com a aprovação da Lei n.º 37/2024, de 7 de agosto, o governo eliminou as taxas de portagens nos lanços e sublanços das autoestradas do Interior e em vias onde não existam alternativas que permitam um uso com qualidade e segurança, revogando o Decreto-Lei n.º 97/2023, de 17 de outubro.

Já se iniciou o processo de remoção dos painéis informativos de portagens, mas as comissões de utentes exigem também o desmantelamento dos pórticos para que não haja a “tentação” de voltar a cobrar.

Manuel Soares, da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos da Região do Médio Tejo, em declarações à agência Lusa diz que há “necessidade de serem desinstalados os pórticos, porque existe o receio de que, com uma nova conjuntura, as portagens regressem. Já que foram implantadas, mantidas e abolidas de uma forma estranha, vamos manter-nos alerta para o que possa vir a suceder”.

 

Autarcas congratulam-se

Os autarcas de Torres Novas e de Ferreira do Zêzere publicaram mensagens a congratularem-se pelo fim das portagens na região.


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Pórtico na A13 já sem o painel informativo sobre as portagens

 

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8 comentários

  1. A retirada dos painéis informativos das portagens na A13 e A23, entre outras autoestradas, levanta sérias dúvidas sobre as intenções reais das autoridades relativamente à gratuidade destas vias, especialmente se os pórticos de cobrança não forem também removidos.

    Não se trata apenas de uma questão administrativa ou de manutenção. Este gesto pode ser interpretado como um sinal preocupante de que está em curso uma preparação para a eventual reinstauração das portagens, disfarçada sob pretextos técnicos ou financeiros. Tal decisão seria profundamente injusta e representaria um retrocesso inadmissível.

    Em pleno século XXI, é inaceitável que os cidadãos continuem reféns de uma política de mobilidade que coloca a arrecadação de receitas acima do desenvolvimento regional e do bem-estar das populações.

    O impacto positivo da gratuidade das portagens nas A13 e A23 é inegável: promove o desenvolvimento do interior, facilita o acesso a infraestruturas rodoviárias de qualidade e contribui para travar o despovoamento. Reverter esta medida seria um erro estratégico colossal e um golpe desleal para quem acreditou nas promessas de acessibilidade e progresso.

    Outro ponto alarmante é a manutenção de limites de velocidade de 100 km/h em troços da A13, vestígios de um tempo em que o IC3, com apenas uma faixa em cada sentido. Atualmente, com a sua transformação em autoestrada devidamente sinalizada e projetada para suportar velocidades de 120 km/h, tal restrição não faz qualquer sentido técnico.

    Estas limitações parecem ser mais uma forma de armadilha para penalizar os condutores e gerar receitas através de multas, em vez de uma verdadeira medida de segurança rodoviária. Esta abordagem punitiva agrava a sensação de desconfiança nas instituições e reforça a perceção de que as autoridades estão mais preocupadas em recuperar valores perdidos com a gratuidade das portagens do que em garantir a segurança e o conforto dos utilizadores.

    É imperativo que as decisões sobre estas vias sejam tomadas com total transparência. A gratuidade das portagens deve ser mantida como uma prioridade estratégica, e os limites de velocidade revistos com base em critérios técnicos claros, não em necessidades de arrecadação de receitas.

    Os cidadãos não podem continuar a ser tratados como meras fontes de rendimento para compensar gestões ineficientes ou prioridades políticas mal alinhadas. É fundamental respeitar quem utiliza estas infraestruturas e, acima de tudo, assegurar que o interior do país não seja uma vez mais sacrificado em nome de interesses centralistas e desprovidos de sensibilidade social e económica.

  2. Mas este Joe nunca se cala? Só diz asneiras coitado…

    O Conde defende os assassinos da estrada – o excesso de velocidade e o alcool são os elementos que mais matam na estrada. As multas deviam ser mais baixas, não é?!

    1. António esse gajo é muito mais que isso…..e não vale a pena gastar o latim com gente dessa…..ignore que ele não merece essa atenção….a esquerdalha anda ai……viva Salazar
      (o mais importante seria tomar a medicação)

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