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Era uma loja de referência quando se falava de roupa de qualidade em Tomar. A Casa Vinhas, situada na av. Norton de Matos, entre o Novo Banco e o café Capítulo, fechou ao fim de mais de 50 anos de atividade.
A loja de José Vinhas abriu em outubro de 1968 e na altura pagava uma das rendas mais caras da cidade, 5 mil escudos (5 contos).
A pandemia, a crise, a mudança de hábitos de consumo e a idade avançada do casal proprietário, contribuíram para o fim de uma loja emblemática de Tomar.
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Nos últimos dias, o espaço foi esvaziado e está agora para arrendar.
Fechou o outro Vinhas, pouco tempo depois de aparecer mais uma agremiação cultural, a Tomar Sellium. Significa isto que em Tomar os tempos não estão para comerciantes ou industriais, mas mais para especialistas sacar subsídios para aquilo a que chamam cultura. Por este caminho havemos de ir longe. É só esperar para ver.
È isso mesmo, esta para aqueles que fingem ser empreendedores e o unico que fazem é criar um empresa para sacar uns euros ao estado … para festas e foguetes.
Para festas e foguetes, eventos e promoções, está lá a presidente da camara, acompanhada da sua vereadora preferida…
Pelos vistos os tomarenses até gostam. Com folganças, subsídios e comezainas, socialismo freitista já vai no terceiro mandato e tem cada vez mais tentáculos. Com a senhora e os seus lacaios todos convencidos de que estão a fazer um grande trabalho em prol de Tomar. Aquelas cabecitas não alcançam mais. Caso contrário já andariam a procurar uma justificação plausível para a verdadeira sangria populacional. Em 11 anos de mandatos PS já desapareceram dos cadernos eleitorais quase 10 mil eleitores. Porquê?
Governo Passos Coelho? Pandemia? Guerra na Ucrânia? Ou simplesmente aselhice, ignorância, autocracia e parvoíce?
Não esquecer os mandatos Paiva/PSD em que verdadeiramente começou a aposta no turismo e cultura, desprezando a indústria, motor do comércio. Também Por isso o “Vinhas” foi-se como já foram outros e mais alguns se seguirao.
Só por masoquismo se poderá insistir agora na alegada influência de António Paiva na atual e triste conjuntura tomarense. O homem largou o poder local há mais de 12 anos, após ter conseguido mais de 15 mil votos dos tomarenses. Quase o dobro do melhor resultado PS. Para quê então estar sempre a bater na mesma tecla? É como a nível nacional, quando o PS atribui sempre a culpa de qualquer problema ao Passos Coelho, à pandemia ou à guerra?
Haja um bocadinho de decência, sr. Pina.
Os consumidores preferem a moda de marcas como as do grupo Inditex. Cidades como Leiria souberem abrir-se a essas marcas, tal como se abriram ao investimento e modernização das suas indústrias. Em Tomar, espera-se apeado que regresse o tempo da outra senhora, para ver se alguém “põe não nisto” obrigando as pessoas a viver “como antigamente”.
Esperem para ver quem irá candidatar-se nas próximas eleições para suceder à dona Anabela! A pessoa em questão anda num lufa-lufa de eventos e projecto inócuos no agrupamento de escolas para promover a sua imagem e ganhar visibilidade…
É esperar para ver…
Pois. E também se podem ir entretendo a prever cenários para o fim da guerra na Ucrânia. É outra boa maneira de continuar a não críticar os múltiplos problemas da urbe, e assim poupar os nossos queridos autarcas, do melhor que se conseguiu arranjar num alfobre de labregos políticos.
Sr. Nestor. Não está em causa a votação no Sr. Paiva ou no PSD. Também não estão em causa as votações posteriores no PS: essas votações traduzem o desejo dos tomarenses. O que está em causa é a opção estratégica, melhor, a mudança da estratégia para o futuro de Tomar que começou com Paiva, consistindo no abandono da indústria e acreditar no desenvolvimento pelo turismo.
Mas como, pelos vistos, os tomarenses é isso que querem, não se queixem. Ou será que não percebem?
O sr. PIna tem pelo menos duas qualidades, sabe escrever e tem boa memória. De tal forma que insiste demasiado numa alegada mudança estratégica, da indústria para o turismo, no tempo do Paiva, que na verdade nunca existiu. Como é sabido, a maior parte da indústra tomarense já foi. E não houve em nenhum caso um salvador que lhe pegasse, ao contrário do que tem acontecido noutros concelhos próximos. Porquê?
A opção estratégia virada para a indústria é linda. Sobretudo quando se acrescenta indústrias não poluentes, criadoras de empregos bem remunerados e com direitos. Mas como consegui-las? Onde está a mão de obra especializada? Onde estão os gestores capazes? E os investidores? E a envolvência autárquica? Os tempos dos operários-agricultores que levaram, entre outras, a Matrena, Porto Cavaleiros e o Prado à falência, devido ao enorme défice de produtividade em relação à concorrência, já lá vão há muito. Há portanto que abandonar sonhos lindos, sr. PIna,, e procurar aproveitar o que está a dar cada vez mais -o turismo quando bem planeado e gerido. Tanto pelos privados como pelo setor público, que em Tomar anda nitidamente a caminhar ao lado dos sapatos, como acontece sempre com os taralhocos pretensiosos
Essa é que é essa, sr. PIna!