É seguro conduzir em Portugal? Vale a pena dizer aqui que, de um modo geral, sim. O país dispõe de uma excelente rede rodoviária e as regras de trânsito são bastante rigorosas, não sendo inferiores às de outros países europeus. A extensa rede rodoviária inclui auto-estradas, itinerários principais, estradas secundárias, bem como itinerários principais e complementares. No entanto, convém lembrar que também existem estradas rurais, com cascalho e até buracos, como acontece em todo o lado. Também vale a pena estar extremamente vigilante em troços estreitos de estradas, conduzir em estradas circulares e lembrar que cada país tem as suas próprias regras não escritas de interação nas estradas, que, em grande medida, dependem da mentalidade dos cidadãos.
Regras de condução não escritas em Portugal
Na maior parte das vezes, os portugueses não tencionam infringir as regras da estrada. No entanto, isso acontece. Infelizmente, este facto levou o país a ocupar os primeiros lugares em termos de número de acidentes na Europa. O estilo de condução no país tanto pode ser emotivo como muito contido e descontraído. Tudo depende do local, da hora e do trânsito. Durante as horas de ponta, os condutores podem ser vistos a fazer sinais de raiva uns aos outros e podem até trocar um par de três frases a explicar porque é que o outro condutor está errado. Um dos problemas mais comuns nas auto-estradas é não manter a distância adequada. Os automóveis são pressionados uns contra os outros. Claro que isto é bastante perigoso, uma vez que se deslocam a alta velocidade e muitas vezes não conseguem reagir a tempo às manobras repentinas dos seus vizinhos. Ao mesmo tempo, ao ver um longo engarrafamento, os portugueses avisam-no, nomeadamente – acendem as luzes de emergência. O trânsito nas rotundas é também um fenómeno específico. Ao entrar numa rotunda (que são muitas em Portugal), deve dar passagem ao trânsito que já se encontra na rotunda, aproximando-se pela esquerda. Há uma regra geral: se só houver uma via na rotunda, deve entrar na rotunda e depois escolher a via de saída que pretende.
Algumas palavras sobre os esticadores
Infelizmente, não é habitual no país utilizar frequentemente os sinais de mudança de direção.
Isto torna a situação muito difícil quando alguém tenta mudar de faixa de rodagem a velocidades de cerca de 100 quilómetros por hora nas auto-estradas. É claro que isto é muito perigoso, pois os vizinhos no trânsito podem não ter tempo para reagir, o que, por sua vez, pode levar a um acidente grave. No entanto, os portugueses têm a particularidade de não as utilizarem. Por conseguinte, é preciso estar atento a este facto e estar simplesmente vigilante na estrada.
Exemplos de regras de trânsito não escritas em Portugal
Vale a pena mencionar o lado bem-humorado dos portugueses. Por exemplo, se precisar de sair do pátio, não terá de esperar muito tempo, pois quase toda a gente o deixará passar. Além disso, se uma pessoa idosa ou um recém-chegado estiver a conduzir lentamente na estrada, ninguém o ultrapassará, buzinará e outros. Todos conduzem pacientemente atrás dele ou dela e esperam pela oportunidade de o ultrapassar em segurança. Além disso, há sinais específicos: por exemplo, se houver um lenço branco a sair da janela do carro, isso significa que alguém está doente na cabina e que o assunto é urgente. Neste caso, o carro será autorizado a passar sem qualquer pergunta. O mesmo se aplica aos veículos de emergência: é-lhes dada passagem silenciosamente, encostando-os à berma da estrada. Em Portugal, também não é costume ser-se “mais complicado que os outros” na estrada. Por exemplo, ninguém contorna o semáforo na berma da estrada ou comete outras ilegalidades deste género.
Sobre os tipos de condutores que circulam nas estradas portuguesas
