
Passou algo despercebida a recente reunião magna da Tejo Ambiente, no salão nobre da Câmara de Tomar. Porquê em Tomar, se o presidente da Tejo Ambiente é o autarca de Ourém? A Câmara de Ourém não tem salão nobre?
Porquê nesta altura, se os aumentos anunciados são só para Agosto? Mais estranho ainda, contrariando o protocolo, foi Anabela Freitas que fez o intervenção final, quando devia ser o presidente da Tejo Ambiente.
Nessa intervenção, escreve O Mirante: a presidente tomarense realçou mais uma vez os investimentos que não teriam sido possíveis sem a Tejo Ambiente, o que não passa de uma falácia. Poderiam ser feitos por qualquer outra entidade credenciada, que nunca apareceu.
A fechar, a autarca tomarense ...”garantiu que os municípios se mantêm unidos e comprometidos com o projecto Tejo Ambiente”. Como sempre na política, se houve necessidade de o dizer, deve entender-se o oposto. É público que pelo menos duas das seis autarquias estão muito descontentes e a um passo da saída, enquanto o próprio presidente de Ourém espera apenas por uma solução para o problema da ETAR de Seiça para abandonar o barco.
Não há, por conseguinte, qualquer garantia de continuidade para a Tejo Ambiente. Se não findar agora, não irá decerto além da próxima embrulhada, que não tardará. A incompetência é muita e “o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita”.
Consumidor consumido com tanta confusão