
A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo contratou alguns padres para “apoio religioso e espiritual” nos hospitais de Tomar, Torres Novas e Abrantes.
Os contratos têm sido renovados e atualizados anualmente através da chamada “contratação excluída” que se aplica no caso de aquisição de bens ou serviços que estão isentos das regras de concorrência e de alguns dos procedimentos da contratação pública, uma vez que o seu objeto não é suscetível de ser submetido ao mercado concorrencial.
O vigário de Tomar, padre Rui Tereso, foi contratado para “serviços religiosos” durante todo este ano por 7.179 euros, valor que é dividido em prestações mensais de 598,25 euros.
Em Torres Novas e com o mesmo objetivo foi contratado por um ano o padre Ricardo Madeira, vigário local, por 7.518,54 euros.
Para o hospital de Abrantes a Unidade Local de Saúde do Médio Tejo assinou um contrato com a diocese de Portalegre – Castelo Branco para “prestação de serviços de Apoio Religioso e Espiritual” por 7.179 euros.
Até para prestarem um serviço que deveria ser feito por devoção e dentro da sua religiosidade há negócio…