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Tejo Ambiente impõe contratos de recolha de lixo a empresas e instituições

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A empresa intermunicipal Tejo Ambiente enviou às empresas e instituições da sua área de abrangência (Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal, Tomar, Ourém e Vila Nova da Barquinha) contratos para recolha de lixo mensalmente cobrando largas centenas de euros por mês.

Por exemplo, uma instituição que tenha quatro contentores tem de pagar quase mil euros por mês pela recolha de lixo três dias por semana.

A Tejo Ambiente argumenta que aplica o tarifário em vigor, dá um prazo de 30 dias para as instituições e empresas assinarem o contrato e caso não aceitem deixam de recolher os resíduos.

Àquelas entidades foram enviadas pela Tejo Ambiente propostas comerciais e os contratos para “Recolha, Transporte e Tratamento de Resíduos Urbanos Indiferenciados” em documentos assinados pelo diretor geral, José Manuel Santos.

“Tomar na Rede” pediu esclarecimentos sobre estas propostas e a Tejo Ambiente refere que a abordagem feita às Instituições e empresas “acontece na sequência da necessária implementação do previsto no Decreto-Lei n.º 102 – D/2020, de 10.12.2020, e nomeadamente do ponto n.º 4 do artigo 107.º”.

“A implementação deste ponto suporta-se no que está previsto em Tarifário, nomeadamente no ponto 3.3. deste documento, que antevê um valor a faturar mensalmente a um determinado utilizador do serviço de resíduos, em função do volume e do número de dias de recolha semanal do contentor a ele dedicado”, argumenta a Tejo Ambiente.

Esta empresa intermunicipal com sede em Ourém quis aproveitar a oportunidade para “sensibilizar toda a população residente da área de atuação da Tejo Ambiente, para a extrema necessidade de se proceder à redução da produção de resíduos urbanos, além da reutilização e reciclagem de todo o resíduo que possa vir a ter uma “segunda vida”.”

Lembra que “o panorama nacional do setor de resíduos está a atingir o momento em que difíceis e urgentes medidas terão de ser tomadas, pois o período de vida útil dos aterros já foi largamente ultrapassado na maioria das situações, e urge encontrar um ponto de equilíbrio entre a produção de resíduos e o seu imprescindível tratamento por empresas especializadas”.

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2 comentários

  1. Notícia bem interessante, que terá ainda maior interesse quando Tomar na rede arranjar tempo para se informar sobre a situação de recolha de resíduos e respectivo pagamento nos concelhos fora da alçada da Tejo ambiente (Torres Novas, Entroncamento, por exemplo) e uma amostragem da região de Leiria. Só para termos uma ideia sobre a oportunidade e a utilidade real da criação da Tejo Ambiente, pela oportunista Anabela Freitas.

  2. Esta empresa, criada à pressão e sem tino para livrar a presidente da camara de Tomar de dores de cabeça, é um caso que exemplifica bem os defeitos e as virtudes de um monopólio.
    Faz o que quer e quando quer, aumenta preços sem critério , reduz abastecimento, cria serviços e impõe pagamento, sem critério é mal gerida….e o consumidor paga.
    Mais nada!
    Viva a sua criadora Freitas e os restantes sócios.
    Viva o xuxialismo á moda de Tomar

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