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Tabuleiros: dossier da candidatura tem 300 páginas

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O dossier de candidatura da festa dos Tabuleiros a Património Cultural Imaterial nacional tem 300 páginas e foi elaborado pelo investigador e antropólogo André Camponês, do Instituto de História Contemporânea.

O documento foi apresentado nesta quarta feira, dia 31, na câmara de Tomar. André Camponês começou por fazer um enquadramento teórico sobre os critérios de classificação do património imaterial, apresentando de seguida um historial da festa onde não faltaram referências especiais a Fernando Nini Ferreira e a João dos Santos Simões.

Tal como André, também Paula Godinho, do Instituto de História Contemporânea, sublinhou o quanto foi gratificante fazer este trabalho sobre uma festa em que Tomar se assume como comunidade.

Intervieram ainda a mordoma Maria João Morais e a presidente da câmara Anabela Freitas que destacaram a importância, a beleza e a tradição da festa, marca identitária dos tomarenses.

 

Notícia da agência Lusa

Tomar prepara com “entusiasmo” candidatura da Festa dos Tabuleiros a Património Imaterial da Humanidade

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5 comentários

  1. Coitados. Cada um agarra-se ao que pode. Mas lá que é ridícula tal idolatria da festa, disso não há dúvida.
    Vamos supor que tudo vai correr pelo melhor, tanto a nível nacional como internacional. Em 2020/2021 os tabuleiros estão inscritos na lista do património mundial da UNESCO. E daí? Que ganha Tomar? Que ganham os tomarenses com isso? Mais cagança ainda?
    Entretanto a câmara já aprovou um “Centro de interpretação da Festa dos tabuleiros” que vai funcionar na Casa Vieira Guimarães, em tempos doada à câmara para outros fins. Quem vai pagar as despesas de instalação? Quem vai pagar as despesas de funcionamento? Quem vai pagar aos funcionários para os novos lugares a criar? A UNESCO? A União Europeia? Ou os desgraçados dos contribuintes tomarenses?
    Entregaram o poder a gente licenciada em facilidades várias. Agora não se queixem.

  2. Não conheço esse Camponês antropólogo especialista disto e daquilo e até da Festa dos Tabuleiros.
    Daquilo que se sabe – pouco ou quase nada – vislumbra-se o suficiente para deduzir que aquilo, de 300 páginas, será um “churrido” de lugares comuns a dar para o “antropologês”.
    Partilho plenamente as perplexidades e interrogações da Natércia Campos.
    Mais: acho que “aquilo” nos vai envergonhar.
    Então se a festa é do povo, porque raio é que “aquilo” não é público?

    1. Boa noite.
      Uma candidatura a património deve ter várias alíneas a que se é obrigado a responder. Daí ser obrigatório constar a história da Festa usando as fontes disponíveis, falar da segunda fase da festa ou o pós-1950, e colher entrevistas com intervenientes, desde mordomos às pessoas que fazem as flores, o fazer das ruas, os elementos usados para a decoração e, não esquecer a distribuição da Pêza. Não devemos esquecer ainda o culto do Espírito Santo.
      O que a leitora Natércia Campos fala de “cagança” é afinal uma forma de ser tomarense tal como é usual este nosso modo de ser de que se não se faz devia-se fazer mas se se fez para quê fazer? Terá certamente sido por causa disso que quem de direito foi escolher um #camponês” como lhe chamam porque se fosse da terra, se fosse amarelo devia ser verde e se fosse verde devia ser amarelo. Assim mais vale ir à rua escolher um antropólogo.
      O Convento de Cristo também é património da Humanidade e começou a ser mais visível lá fora. O que é que Tomar e o seu Convento ganharam directamente? Isso depende dos sucessivos governos dado que a tutela de monumento património da humanidade estão dependentes do poder central, nada tendo a ver com as câmaras.
      Quem paga as despesas? Seguramente Tomar mas podem advir mais mais-valias que não sejam somente o aumento desmesurado de preços de restauração e hotelaria durante as festas. Estes centros interpretativos têm maneiras de ser feitos e não quer dizer que sejam uma fortuna. As leitoras que vão dar uma vista de olhos ao centro interpretativo dos Templários na Barquinha ou um centro semelhante em Palmela.E o conhecimento destes lugares em locais díspares tem sido uma realidade.
      O relatório será certamente público mas dê-se tempo dado que o mesmo foi entre há 24 horas.
      Uma noite descansada
      Simon Templar

      1. As tretas do costume. Nitidamente por falta de argumentos eficazes.
        Não há mesmo modo de salvar uma autarquia autista, que já demonstrou que não sabe distinguir o essencial do acessório. Por isso vai gastando o que tem e não tem com futilidades. Tipo festas, candidaturas, pistas cicláveis e ajardinamentos. Bem dizia o anterior presidente do eurogrupo, protestante e holandês: “aos países do sul não se pode dar-lhes muito dinheiro, porque o gastam logo com putas e vinhos.”
        Tem alguma lógica gastar centenas de milhares de euros a fundo perdido com festas, candidaturas, subsídios e pistas cicláveis, havendo na cidade e no concelho carências gritantes, como por exemplo a falta de passeios em Carvalhos Figueiredo, ou os colectores de esgotos ainda da idade média, numa parte do centro histórico?
        Parece mesmo coisa de doidos.

        1. Bom dia.
          Conversa do costume esta de deitar abaixo algo dado que se se faz é porque se fez e se não se faz devia-se ter feito..
          Aposta-se só numa das vertentes de um conjunto de anseios de uma população. Faz falta a intervenção nos colectores e os passeios em carvalhos de Figueiredo mas não é por causa disso que se deve deixar de pensar em outros campos nomeadamente na cultura. Privilegiar um aspecto em detrimento de outro é um erro. A virtude está em contemplar, com o dinheiro disponível todas as áreas que estão debaixo da alçada da edilidade.
          Cumprimentos

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