
Praticamente em todas as cidades portuguesas tem vindo a aumentar o número de rotundas como se de uma moda ou de uma competição inter-autarquias se tratasse.
Dizem que é em Viseu que mais se verifica o fenómeno da multiplicação das rotundas. Por cá, a maior deverá ser a que existe à entrada do Entroncamento perto da Ponte da Pedra.
Mas em Tomar, pelas nossas contas, e sem rigor matemático, já serão mais de 20 as rotundas existentes e estamos a referir-nos apenas à zona urbana.
Há-as para todos os gostos. Umas com pouco mais de um metro de diâmetro, como a que existe em Palhavã, que é galgável, ou no largo do Pelourinho, outras aéreas como é o caso da construída na EN110 sobre o IC9 perto da Venda Nova.
Como em Tomar temos rotundas apenas com erva, há uns anos a câmara chegou a lançar um concurso de ideias. Vários gabinetes de arquitetos foram desafiados a apresentar sugestões para a ornamentação desses elementos de ordenamento do trânsito, mas a autarquia não aproveitou as ideias e tudo ficou na gaveta.
O Entroncamento resolveu a questão colocando em veículo em cada rotunda. Então temos, um carro de bombeiros, um chaimite, um comboio e até um carrinho de mão a ornamentar rotundas e praças na terra dos fenómenos.
Fica o desafio aos leitores para partirem à descoberta das rotundas de Tomar.
As rotundas permitem fluir melhor o trânsito do que semáforos.
Só o imobilismo mental é que não percebe isso.
Pior que um cego é aquele que não quer ver…