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Opinião de um tomarense

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Nos últimos dias, após a tomada de posse do novo Executivo Municipal, têm sido várias as publicações nas redes sociais de atuais e antigos eleitos, tecendo críticas e comentários em tom irónico sobre o início deste mandato.

Uma antiga vereadora, por exemplo, questionou publicamente “quem são os responsáveis pela cidade”, referindo a ausência de iluminação pública na zona do Casal dos Frades, e comentou também o facto de os semáforos da zona da ARAL se encontrarem intermitentes, voltando a utilizar um tom crítico e sarcástico. Acrescentou ainda observações sobre o meio de comunicação “Tomar na Rede”, por não ter noticiado o assunto.

Na reunião de Câmara da passada sexta-feira, a vereadora Filipa lamentou que a marcação da sessão não tivesse sido previamente acordada entre todos os vereadores, tal como, segundo referiu, acontecia durante o mandato da anterior presidente Ana Bela Freitas. O atual presidente, Tiago Carrão, esclareceu, contudo, que a marcação da reunião teria sido enviado com duas semanas de antecedência, sem que tivesse havido resposta nesse sentido.

Também outros deputados municipais ( PS ) e o ex-presidente Hugo Cristóvão recorreram às redes sociais para comentar a recente eleição do novo presidente da Câmara, procurando justificar ou reinterpretar acontecimentos recentes.

Tudo isto evidencia um certo desconforto e ressentimento por parte de alguns elementos ligados ao anterior executivo. Porém, é importante recordar que os tomarenses decidiram democraticamente mudar de rumo, elegendo uma nova equipa e um novo projeto para o futuro da cidade.

Quanto aos problemas apontados, como a falta de iluminação no Casal dos Frades, os semáforos intermitentes, ou outras questões operacionais importa reconhecer que muitos desses problemas já existiam e não são fruto dos primeiros dias deste novo mandato. Persistem falhas em várias zonas da cidade, como a ausência de iluminação na rua transversal à Avenida D. Nuno Álvares Pereira, a falta de espelhos de visibilidade em ruas da baixa da cidade, e o mau estado de várias vias, onde a abertura e fecho constante de buracos prejudica os moradores.

A cidade apresenta igualmente carências na limpeza urbana, na segurança pública e no apoio social, nomeadamente no acompanhamento de pessoas em situação de sem abrigo. Por exemplo as Piscinas Municipais Vasco Jacob mantêm, há mais de duas décadas, condições balneares desatualizadas, e os relatos de ausência de produtos básicos de higiene nos balneários demonstram uma preocupante falta de manutenção.

Reconhece-se, naturalmente, que houve também aspetos positivos em mandatos anteriores, como a requalificação do Jardim do Flecheiro, a dinamização cultural e o envolvimento de comerciantes locais em eventos e atividades que por fim acabam por ser militantes PS.

Contudo, muito ficou por fazer, e é tempo de permitir que a nova equipa possa trabalhar com serenidade, sem críticas precipitadas e comparações constantes.

Tomar merece união e espírito construtivo.

Este é o momento de colaborar, de acreditar e de dar espaço a quem foi eleito para servir a cidade.

De um cidadão tomarense atento, que acredita no futuro de Tomar

 

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5 comentários

  1. No fim de ler este artigo, fiquei com a convicção que já tinha reforçada. Os atuais vereadores do PS vão fazer fazer o possível para boicotar o trabalho do novo executivo, minando por dentro em conjunto com os boys & girls que lá colocaram e que agora estão aflitos por poderem ser controlados.
    Acho muito bem que façam uma auditoria à CMT , para poderem saber como estão realmente as coisas, e também para não poderem no futuro se não forem capazes de fazer melhor . virem com insinuações de uma pesada herança, como o PS fez e que durou 12 anos.
    Mas não basta, têm de apresentar um plano para o Concelho , e sem as imbecilidades de irem fazer coisas que não controlam, ou não têm capacidade financeira para fazer num primeiro mandato.
    Porque o que o PS destruiu em 12 anos , vai levar no mínimo outros 12 anos para recuperar.
    Por isso sugiro que coisas que dependem diretamente do município e possam ser executadas num mandato tenham prioridade e sejam seguidas trimestralmente e publicitadas. Por exemplo , melhorar o tempo de resposta dos processos entrados na CMT devia e podia ser registado, publicitado e em particular em que serviço da CMT se encontra e há quanto tempo.
    Atualizar e melhorar o site da CMT e colocar informação pertinente e em especial atualizada.
    Obras que podem e devem ser feitas num mandato;
    1- Novo parque de campismo a ser construído e concurso publico para a sua exploração.
    2- Inicio da saída da Tejo Ambiente , com a informação pública de quantos m3 de água mensalmente a CMT paga, e seu valor, contrato com a EPAL e em especial com a nova concessionária da Mendacha. com vista à sua reversão.
    3- Estudo para a implantação de uma zona industrial a sério , junto à da Barquinha .
    4- Concentração de todos os serviços da CMT no antigo quartel na Várzea Grande ( tem de se resolver o assunto com o Exército )
    5- Obras de requalificação do Flecheiro , de modo a deixar de ser um vazadouro de cheias
    6- Acabar com muitas das ciclovias , por exemplo a da entrada de Tomar do lado de Lisboa, anular um dos lados e fazer o estacionamento em espinha
    7- Comprar sanitários automáticos , para serem colocados nos locais de maior movimento , e acabar com os existente fechando-os.
    8- Começar o processo de alteração do PDM para disponibilizar terrenos para construção de habitação na cidade e nas freguesias.
    9 – Reconstruir os Pegões , de modo a poderem ter água outra vez e assim a Mata dos Sete Montes beneficiar da mesma e ser requalificada.
    10. Alargar a estrada da cidade para o Convento de Cristo de modo a poderem subir e DESCER os autocarros com os turistas. Se possível comprar terrenos junto ao Convento para fazer parques para autocarros e carros com maior capacidade ( PAGOS )
    11- Começar a projetar novas zonas de lazer , por exemplo uma zona desportiva, outra zona para eventos ( nova zona da feira de St. Iria ?? ) e habitação ( seria uma ideia reformular as Avessadas em conjunto com os proprietários.

    E se parte destes pontos fossem feitos seria um enorme avanço.

    Já agora acabar com as festarolas à borla, em especial deixarem de ser por ajuste direto aos mesmos do costume , apoiar menos associações , mas as que se apoiarem ser com critérios públicos. e com maiores verbas
    Diminuir o IMI para o valor mínimo.

    Quanto à Festa dos Tabuleiros , ser repensada, deixar de ser a mesma pandilha a controlar e o voto popular ser mesmo popular, por exemplo com um inquérito público a ser votado, e em especial com um orçamento muito menor.

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    1. Não sei se o Sr. Zé Caldas é alguém ligado ao PSD, mas espero sinceramente que sim! Que ponham os olhos nesta lista de objetivos e se conseguirem realizar a grande maioria deles será algo muito positivo para o nosso concelho.

      Quanto ao entendimento do PSD-CHEGA acho que foi muito inteligente da parte do PSD porque é um verdadeiro “abraço de urso” ao CHEGA. A questão da imigração descontrolada em Tomar (e arredores) não vai abrandar e o PS nunca será levado a sério nesta temática, por isso acaba por secar alternativas políticas que pudessem por em causa a manutenção do PSD no poder. Como diz, ao PS só resta mesmo tentar minar esta governação para se apresentarem como alternativa credível.

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  2. É notório pelas redes sociais que há uma grande azia no PS pela derrota. Essa azia agravou-se com o conhecimento da aliança que o PSD realizou com o CHEGA.
    Numa democracia tanto se ganha, como se perde, e as pessoas só têm de aceitar essa realidade, caso contrário onde está a democracia que eles(partidos da Esquerda e extrema-esquerda) tanto apregoam!?
    Agora há que deixar o executivo trabalhar, e daqui a 4 anos o povo decidirá novamente.

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  3. Após ler a notícia e os respectivos comentários não posso deixar de fazer algumas observações que me parecem pertinentes.
    O programa eleitoral da AD em muito dos seus pontos não é exequível e como tal está condenado ao insucesso. tomara-nos a nós tomarenses que a AD conseguisse executar 60% do que se propõe a fazer, e não vale dizer que é um programa para executar a 12 anos.
    Relativamente ao acordo com o CHEGA, sinceramente, não sei se ganham mais ou perdem mais, mas o que sei é que uma das bandeiras do CHEGA é a questão da imigração e quanto a isso a política local, seja ela executada por partidos mais á esquerda ou mais á direita pouco ou nada podem fazer.
    Enfim, infelizmente é o que temos, uns não fizeram muito os outros não fariam muito mais, e quem fica a perder somos nós dada a mediocridade dos nossos políticos.

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