
Há uma série de problemas na construção da nova ponte de Vermoeiros, na freguesia de S. Pedro de Tomar, ao ponto de a GNR ter sido chamada ao local e haver em preparação uma queixa crime contra a câmara.
No local o que se constata é que não há qualquer informação sobre a obra, apesar de ser obrigatório por lei a afixação de um painel explicativo sobre a empreitada e respetivos dados: custos, prazos, etc.
Vê-se pessoal a trabalhar sem equipamentos de proteção e os sanitários amovíveis para o pessoal só foram colocados no dia 18, vários dias após o início da empreitada.
Ana Cristina Lopes é a moradora que vai avançar com uma queixa crime contra a câmara por terem invadido a sua propriedade privada sem autorização e por fazerem desaparecer um marco de identificação da estrema do seu terreno.
Já numa obra anterior de limpeza da ribeira ficou sem 2 metros de terreno e desapareceu outro marco.
Outro problema é que as obras da nova ponte provocaram o corte da canalização da rega da barragem do Carril impedindo alguns agricultores de regarem as suas hortas e milharais. Para solucionar o problema improvisou-se uma ligação com um cano por cima do alcatrão.
O presidente da câmara, Hugo Cristóvão (PS), esteve no local no dia 16 mas não se pronunciou sobre estes problemas.
A “empreitada de construção da nova ponte sobre a ribeira da Lousã e respetivos acessos viários em ambas as margens, em Vermoeiros” foi adjudicada à Empresa Ajp Matos Pinheiro Lda com sede em Amarante por 260.410 euros. O prazo de construção é de oito meses.
Desde 6 de fevereiro de 2019 que não se circula na ponte de Vermoeiros. Na altura, a câmara encerrou a ponte ao trânsito com o argumento de que apresentava “graves problemas estruturais”.
É uma ponte que se situa na rua principal em Vermoeiros, liga vários lugares da freguesia e, com o seu encerramento, obriga a que os moradores tenham de dar uma volta de vários quilómetros.
façam isso depressa, que estão aí eleições.
Isto não é surpreendente. Trata-se de mais uma obra coxa, ao estilo de Tomar, terra foleira, a rolar em roda livre…