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O poder de ZEUS

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A operação policial “ZEUS”, levada a cabo pelo Comando Metropolitano de Lisboa da PSP com o epicentro em Tomar, foi um autêntico sucesso. De facto, a partir daquilo que aconteceu durante o dia de hoje (quarta-feira) podemos fazer diversas análises.

Em primeiro lugar, estamos perante uma operação policial de grande envergadura, que já decorria há um ano, crimes violentos, tráfico de droga, tráfico de armas proibidas. Quanto ao resultado da operação, é importante realçar este pormenor “23 mandados de busca e apreensão em viaturas e 44 mandados de busca domiciliária, 36 na zona de Tomar”, isto é, a maior parte da operação foi em Tomar. Aquilo que salta à vista de todos é que a investigação levada a cabo pelos órgãos de polícia criminal de Lisboa, o Comando da PSP de Tomar não foi perdido, nem achado nesta operação.

Provavelmente, estamos perante a maior ação policial feita em Tomar, e a esquadra da PSP local, pelos vistos não participou.

Como é sabido, as situações de insegurança vividas na zona onde foram feitas a operação tem sido real, e a inércia da PSP de Tomar provou-se neste dia 1 de junho. Isto é, foi preciso os colegas de Lisboa a coordenar. A questão de relevância desta operação perante outras passadas, é as sucessivas operações já realizadas e os seus resultados não terem esta envergadura de recolha. A própria PSP deve poder refletir sobre isto, perceber o que realmente se passa, até porque o cidadão comum fica com a perceção de que a PSP local, perdeu a autoridade, o que já por certos comportamentos com a comunidade visada, era notório.

O trabalho da PSP local não deverá ser com uma forte perseverança e controlo de multa, que muitas vezes fazem, e são implacáveis para com os condutores, ou por outras situações, mas devem ter o mesmo comportamento perante todos os cidadãos. Quando não forem capazes, já sabem que tem colegas na capital para a ajuda na resolução de problemas.

Em segundo lugar, a autarquia. A autarquia socialista tem demonstrado uma vontade enorme de integração da comunidade cigana, mas pelos vistos a situação está a falhar mais uma vez. A situação não se resolve com a oferta de casas, ou regalias de todo o tipo. E aqui, também podemos estender este apoio que para a junta urbana que promove e dá proteção. E porquê? Provavelmente por uma questão de votos, e abdicam de tratar um problema que é político e social, que atinge toda a sociedade tomarense, para terem votos daquela comunidade. As pessoas residentes em Tomar sabem o quanto por vezes o fenómeno da proteção que existe aos membros da comunidade cigana é grande, seja pela autarquia, seja pela polícia local.

É tempo de politicamente refletir sobre esta situação, e resolver como deve ser este problema. E o problema não se resolve com a entrega de casas, resolve-se em primeiro lugar com cumprimento de direitos, mas principalmente de deveres. É de todo pertinente perceber o que pensam os atuais decisores políticos de Tomar sobre estas situações, é que Tomar, pelos vistos não aparece só nos noticiários pelas melhores razões, também aparece pelas piores. Dar a cara nesta altura era um ato de nobreza e classe, para melhorarmos todos enquanto sociedade.

Para concluir, aos demais que renegam que existe um problema com a comunidade cigana, podem agora perceber o quanto as situações são graves. As pessoas que defendem o que não é defensável, se refletirem no resultado da operação, percebam o quanto os vossos filhos, os vossos netos, podiam ou podem estar à mercê da insegurança e de grupos criminosos.

Não devemos menosprezar as pessoas da comunidade cigana, porque merecem o nosso respeito, quando e sempre se derem a ele, quando cumprirem e saberem respeitar as regras como todos os demais.

A operação realizada no 1 de junho esperemos que seja uma forma de Tomar voltar a ter uma normalidade em termos de segurança, que os comerciantes se sintam protegidos, que os jovens tenham uma juventude limpa e livre de drogas e roubo.

O Deus Grego que deu nome a esta operação “ZEUS”, referenciado como o maior Deus da mitologia grega, ficou conhecido por “trazer a paz no lugar da violência” segundo o poeta grego Hesíodo. Que o “ZEUS” dê paz a Tomar e segurança. Que assim seja! O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP está de parabéns!

                                                               Francisco Rodrigues

 

 

 

 

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6 comentários

  1. Pouco me interessa de onde são os polícias que apanham criminosos. Felizmente nunca fui multado em Tomar. Parece-me que acabar com as barracas é bom não só para os ciganos, como para a cidade. Se a próxima presidente for do PSD, acredito que finalmente vão deixar de haver barracas em Tomar. Barracas de todos os tipos…

  2. Ó Jorge tenha lá calma, e deixe-se de ilusões. Você ainda deve acreditar no pai natal.
    A candidata do PSD vem da mesma toca de onde saiu esta espécie de presidenta que o Luís Ferreira inventou.
    Curricularmente ela é uma menina de mão de um cromo do PSD que foi um dos tais que já levou uma abada cá em Tomar: um tal Victor Gil. Este gajo, bronco que nem uma bota da tropa, vingou naquela agremiação inútil de onde todos vão saindo, o IEFP, e estará a apodrecer ou já se reformou mesmo, devidamente emprateleirado pelo grupo do PS: os lambe tachos de turno. Essa Lurdes Ferromau, tem de facto uma escola espantosa. Foi adjunta e será amiga de outra gaja – esta com uma distopia psiquiátrica bem mais grave – uma tal Lucília Vieira, que vinda do PSD, passou-se para as listas do PS em Ourém onde colaborou como vereadora com um cromo de quem o Luís Ferreira foi “assessor” quando era governador civil, que foi presidente da câmara de Ourém, que passou pelo mocho dos réus por corrupção, que deu insolvência… etc, etc.. Sobre esta Lucília do IEFP nem vale a pena falar. Fiquemo-nos pela Lurdes, que também já apanhou uns sustuzinhos com umas inspecções a propósito de umas compras (era ela que tratava do economato) feitas coincidentemente na empresa do marido. Coisas que ela e mais algumas pessoas sabem bem.
    Esta coisa do poder feminino deu nisto: um horror. E não peçam ao diabo para vir escolher. Porque se só tivesse estas escolhas, de certeza que se teria a esta hora recenseado noutra freguesia.
    Mas “prontos”, sempre podem contar com os Jorges que por cá haja, ou então mesmo o pai natal.

  3. Realmente estamos bem servidos quanto a candidatas!!
    No entanto os outros candidatos tirando para já um que trás a cassete comuna ainda não apresentaram listas e especialmente PROGRAMA.!!

  4. Essa conversa do ”este executivo não vale nada, mas vou votar nele na mesma porque os outros podem ser piores”, é o tipo de pensamento e atitude da propaganda socialista que os tem perpetuado no poder autárquico, regional e nacional. Mas quando se trata de outras correntes não socialistas ninguém tem este tipo de discurso. Fala-se logo em mudança, faz-se geringonças com a esquerda radical, ou seja, vale tudo para governar. Quem vende esse discurso é que deveria pagar os calotes do socrates, do novo banco, da TAP e mais concretamente as casas que foram construídas com o dinheiro dos nossos impostos para albergar esta espécie. O PS é caso de estudo a nível mundial, é o único partido em quem ninguém assume votar ou apoiar, mas que ganha sempre, sabe-se lá com os votos de quem…e quando não ganha tem sempre os amigos da esquerda radical para os empurrar para lá…e o povo não se farta, porque fora da geringonça é tudo ditaduras…

  5. NÓS MERECEMOS MELHOR
    Sabem? eu acho que nos devemos estar absolutamente burrifando para essa conversa do “não digo mal deste porque os outros ainda são piores”. É que, nessa lógica, aquele que mesmo sendo muito mau ou horrendo, mas o o é só um bocadinho menos que os outros, até passa por ser absolutamente bom. Ora, um mau não passa a bom porque os outros são piores.
    Depois, o que temos é mesmo que denunciá-los, colocar à evidência a mediocridade ou a baixeza dessa gente. Porque se nós não formos capazes de perceber o rasca que eles são, é porque simplesmente não merecemos melhor.

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