
A Polícia Judiciária deteve, este sábado, dia 4 de outubro, uma mulher de 58 anos suspeita de ter ateado um incêndio florestal numa freguesia do concelho de Alvaiázere. O caso ganha contornos particularmente graves pela função profissional da detida: é funcionária de uma junta de freguesia, onde exerce, entre outras tarefas, funções de sapadora florestal.
A operação foi conduzida pela Diretoria do Centro da PJ, em estreita colaboração com o Grupo de Redução de Ignições do Centro Litoral, o Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Pombal e o Núcleo de Investigação Criminal de Crimes contra o Ambiente da GNR de Leiria.
Incêndio florestal consumiu 3500 m² de mata
Durante a madrugada de sábado, a suspeita terá utilizado um isqueiro e acendalhas brancas para atear o fogo numa zona florestal densamente povoada por eucalipto, pinheiro bravo adulto, carvalho e mato. O incêndio florestal consumiu cerca de 3500 metros quadrados de vegetação.
Segundo as autoridades, o fogo tinha elevado potencial para provocar perdas de vidas humanas e prejuízos de grande dimensão. Apenas a intervenção pronta e eficaz dos bombeiros evitou que o cenário se transformasse numa tragédia de proporções devastadoras.
Detida sem antecedentes criminais
A mulher detida, que não possui antecedentes criminais conhecidos, será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação. O caso levanta questões sobre a motivação por trás do ato, especialmente considerando que a suspeita trabalhava precisamente na prevenção e combate a incêndios florestais.
As investigações prosseguem para apurar todos os contornos deste incêndio florestal em Alvaiázere e determinar as responsabilidades criminais da detida.
O que pensa sobre este caso? Partilhe a sua opinião nos comentários e ajude a divulgar esta notícia.