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Vieram de todo ao país mostrar as suas coleções e aproveitar para comprar, trocar ou vender alguns objetos de coleção das mais variadas temáticas.
Mais de 100 colecionadores marcaram presença do 20° encontro de colecionadores de Tomar, promovido pelos Amigos do Colecionismo de Tomar, grupo liderado por Vitor Domingos (Tita), neste sábado, dia 9.
Este ano o evento decorreu pela primeira vez na tenda do mercado, espaço que se revelou apropriado.
Calendários, pacotes de açúcar, moedas, chávenas, selos, lapiseiras, isqueiros, medalhas, galhardetes, canecas e até raspadinhas, de tudo se encontra como objeto de coleção.
O próximo encontro já está marcado para dia 15 de fevereiro de 2020.
Exceptuando uma dúziazita de candeeiros de latão, não coleciono coisa nenhuma.
Mas o fenómeno do colecionismo não deixa de me fascinar. Ele é do mais autêntico e genuíno que se possa pretender.
Aquela gente tem a capacidade, a superioridade e autenticidade para, por si, ou pelo grupo a que pertence, ser capaz de atribuir e reconhecer importância e valor às coisas de que gosta. São a verdadeira “resistência” ao mercado, ao plástico, ao pechisbeque.
Quando deambulo por lá (ou até pela feira das antiguidades) olho para vendedores, compradores, dadores, etc. com uma admiração e respeito como quem olha para um povo diferente, estranho e muito nobre. Aquela gente sabe o que quer da e na vida. E é esse “bocadinho de riqueza” e de saber, essa pequena luz que lhes dará um pouco (ou muito) sentido às suas vidas que faz deles gente muito especial e nobre.
É até com uma certa inveja que os olho, não fora o facto de serem eles parte da minha colecção neste deambular pelo mundo.
PS. Evitado será dizer que o modo como vejo serem tratados por estas edilidades diz muito mais sobre as edilidades do que elas possam ou sejam capazes de entender.