“PSD confirma “acordo de governação” com Chega em Tomar e garante maioria absoluta” é o título de uma notícia do semanário Expresso a propósito da coligação pós-eleitoral entre AD e o Chega na câmara e assembleia municipal de Tomar.
Esta “parceria” vai contra o que o líder do Chega, André Ventura, tinha dito antes das eleições autárquicas.
André Ventura garantiu que os eleitos do Chega nas últimas eleições não se iriam “vender” ao PSD ou ao PS. “O que é que vamos fazer com esse poder? Vender-nos ao PSD? Não podemos. Vender-nos ao PS?”, disse no rescaldo das autárquicas.
Em Tomar, pôde, escreve o Expresso. O eleito do Chega pelo partido, Samuel Fontes, fez um acordo com o PSD, que conquistou o concelho ao PS, e integra o executivo com pelouros atribuídos. Foi a primeira coligação pós-eleitoral entre PSD e Chega, a que junta Sintra, que é o segundo concelho mais populoso do país.
O acordo formal de governação para a câmara e assembleia municipal de Tomar, abrange os dois partidos da coligação AD – PSD-CDS e o Chega. Foi assinado no final da cerimónia de tomada de posse no dia 3, por Tiago Carrão (PSD), Samuel Fontes (Chega) e João Martins (CDS-PP). O documento não foi tornado público e a única foto do momento das assinaturas é a que mostra Samuel Fontes a assinar. Os outros dois subscritores recusaram ser fotografados, segundo revela uma testemunha.
Não deixa de ser relevante que o acordo seja assinado por dois dirigentes locais dos partidos (PSD e CDS) e não pelo líder local do Chega, Pedro Santos. Assinaram Tiago Carrão (PSD), João Martins (CDS-PP) e Samuel Fontes (Chega).
Vergonhoso, se as pessoas quisessem o Chega tonham votado neles ou ido morar para o Entroncamento.
As pessoas votaram no Chega de modo a que elegeu um vereador que tem toda a legitimidade em exercer o cargo a tempo inteiro, as pessoas deviam-se se informar melhor sobre como as coisas funcionam antes de mandarem postas de pescada.